Familiares, entre eles o pai, o noivo e amigos da jovem já prestaram depoimento.
Uma semana após o assassinato da nutricionista Renata Sá, o coordenador da Delegacia de Homicídios da Capital, delegado Cícero Lima, e o delegado Leonam Pinheiro, disseram não poder fornecer qualquer detalhe da investigação sobre o crime. Lima informou, por meio assessoria da Polícia Civil, que o ‘silêncio’ visa evitar especulações sobre o caso.
O corpo da nutricionista foi encontrado em um matagal no bairro Santa Amélia no final da tarde do dia 15 de julho. Segundo a perícia, a jovem foi morta com dois tiros à queima-roupa. O carro que ela dirigia, um Renault Sandero que pertence à empresa Danone, foi abandonado em frente a uma loja de equipamentos industriais, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no começo da tarde do mesmo dia do crime, apesar da polícia só tê-lo localizado na manhã posterior (16).
A polícia tenta estabelecer a cronologia do crime. Objetos pessoais, como o computador de mão e a aliança da jovem seguem desaparecidos. Renata havia saído de São Miguel dos Campos na manhã do dia do crime com destino à capital alagoana.
Em entrevista ao Alagoas 24 horas um dia após o assassinato, o delegado Leonam Pinheiro disse que nenhuma linha de investigação havia sido descartada. A polícia não confirma nem a teoria de que os disparos teriam sido efetuados por duas armas distintas.
O assassinato da nutricionista provocou comoção na cidade de São Miguel dos Campos. Mais de três mil pessoas participaram do velório e sepultamento. Familiares, entre eles o pai, o noivo e amigos da jovem já prestaram depoimento.