Segundo Rodrigo Said, assessor técnico da Secretaria de Atenção à Saúde do MS, algumas recomendações feitas não foram cumpridas e por isso, durante essa semana, elaborou-se um plano de trabalho para que elas sejam alcançadas.
Equipes das coordenadorias de Vigilância Epidemiológica das Secretarias Municipal de Saúde (SMS) e Estadual de Saúde (Sesau) discutiram durante toda esta semana, com representantes do Ministério da Saúde (MS), o Plano de Contingência do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Desse modo, nesta quinta-feira (24), os representantes do MS apresentaram para os agentes de endemias do município o resultado dessas atividades, que busca conhecer o que estava sendo feito em Maceió para o combate da dengue, além de verificar se as recomendações dadas durante uma visita em fevereiro de 2014 foram cumpridas.
Segundo Rodrigo Said, assessor técnico da Secretaria de Atenção à Saúde do MS, algumas recomendações feitas não foram cumpridas e por isso, durante essa semana, elaborou-se um plano de trabalho para que elas sejam alcançadas. “Precisamos discutir novas rotinas de trabalho para o município, reorganizando e apoiando uma força tarefa integrada que ajude a reduzir o risco de epidemias, formas graves da doença e óbitos”, afirmou.
O plano de trabalho foi elaborado em conjunto pela SMS, Sesau e pelo próprio Ministério da Saúde, sendo dividido em três áreas: Atenção Básica, Vigilância Epidemiológica e Controle Vetorial, onde contém sugestões que devem ser adotadas como forma de intensificar essa ações de combate à dengue.
Perspectivas
Para o serviço de Atenção Básica de Maceió, a equipe técnica do MS sugeriu uma requalificação para melhor acesso e qualidade da atenção aos usuários, acolhimento da demanda espontânea e classificação de risco nesses casos, além de uma maior participação da atenção primária e de ações da vigilância epidemiológica. Foram sugeridas, no plano, oficinas temáticas a serem discutidas com a comunidade, além da educação permanente das equipes que lidam diretamente com o problema da dengue.
Já no serviço de Vigilância Epidemiológica foi verificada a baixa notificação dos casos de atenção primária. Por isso, foi sugerido o fortalecimento dos Distritos Sanitários com investigação e encerramento dos casos de óbitos através da implantação de um comitê técnico para investigação desses casos.
Para o Controle Vetorial foi proposta uma estratificação das áreas de risco e a priorização das ações de campo. Segundo o assessor técnico do MS, Rodrigo Said, em Maceió existem 15 bairros com alto risco de epidemia de dengue e são eles que devem ser priorizados. “Para esses bairros com grande incidência, definimos como meta para o município a realização de 209.004 visitas domiciliares dentro do prazo definido”, explicou Said. As ações de combate à dengue tem como prazo para serem executadas, 102 dias úteis, iniciado no dia 4 de agosto e terminando no dia 19 de dezembro de 2014.