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‘A cultura alagoana precisa de espaço em mais eventos’, disse mestre Cicinho

‘A cultura alagoana precisa de espaço em mais eventos’, disse mestre Cicinho

Danielle Silva/Alagoas24Horas

Mestre Cicinho ensina a fazer chapéus de guerreiro em miniatura

Os amantes do folclore de Alagoas terão a oportunidade de ficar mais próximos dos nossos mestres de cultura. O mês dedicado ao folclore vai expor o trabalho desses mestres em um espaço reservado dentro do projeto Lazer na Praça.

No local haverá uma mostra fotográfica, com os trabalhos do fotógrafo alagoano Neno Canuto, que foram transformados em quadritos, como explica o jornalista Mário Lima. “Aqui na tenda, onde normalmente exponho quadritos com figuras icônicas, está voltado este mês de agosto aos mestres do folclore. A ideia é difundir em Alagoas essa cultura dos quadritos e ao mesmo tempo valorizar nossos artistas”, disse Lima, que vem expondo seus trabalhos desde o início do projeto Lazer na Praça.

O jornalista conta que também estão expondo a coleção de selos da Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos (ECT) com os cromos exclusivos dos mestres, e as vestimentas do folguedo de guerreiro, uma marca do folclore alagoano; além de instrumentos musicais em miniatura e CDs raros.

Enquanto ministrava a oficina de chapéus de guerreiro em miniatura, o mestre Cícero Abdias, conhecido como Cicinho, conversava com o Alagoas24Horas sobre a importância de eventos como este na preservação da cultura. “Essa é uma oportunidade única de ter contato com o povo e mostrar nosso trabalho. Sinto que a cultura alagoana precisa de espaço em mais eventos como este. É isso que torna nosso folclore vivo”, disse o mestre do guerreiro da Chã de Jaqueira.

Para o aposentado Flávio Roberto, que participava da oficina de chapéus do mestre Cicinho, a ideia de associar o lazer à cultura faz do projeto um sucesso. “Estava passando por aqui vi a movimentação e quando soube que o mestre estaria aqui conduzindo a oficina, decidi participar. O projeto é maravilhoso, mas ainda precisamos mobilizar escolas e pais para oferecer as crianças dias de lazer e cultura. Desejo que a gente volte a usar nossas praças e tenhamos mais entretenimento”, concluiu o aposentado.

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