Todos ficaram 36 horas sem dormir. De duas em duas horas, o desempenho deles era medido por meio de vigilância psicomotora.
Você já deve ter ouvido algumas recomendações manjadas para ter um bom sono: faça exercícios, alimente-se de forma saudável, durma a quantidade de horas certa, entre outras. Mas um estudo realizado por pesquisadores da Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) descobriu por que uma pequena porcentagem de pessoas aparentam precisar de apenas seis horas de sono, enquanto outras (a maioria), precisam dormir entre oito e nove horas para o corpo funcionar bem durante o dia.
Para realizar a pesquisa, os cientistas contaram com 100 pares de gêmeos, (59 pares idênticos e 41 dizigóticos) para ver os efeitos da privação do sono depois de uma noite em claro. O sono deles foi medido ao longo de oito noites por uma pulseirinha que mede percentagem de sono e o total de tempo de vigília. Esse método é chamado de actigrafia.
Todos ficaram 36 horas sem dormir. De duas em duas horas, o desempenho deles era medido por meio de vigilância psicomotora.
Após isso, os pesquisadores viram que: o gêmeo que tem o gene BHLHE41 e a variante “p.Tyr362His” dormiu apenas cinco horas por noite, em média, e conseguiu fazer atividades diárias normalmente. O gêmeo sem a variante dormiu uma hora e cinco minutos a mais, além de se esforçar muito mais que o irmão para executar as mesmas ações.
“Este estudo enfatiza que a nossa necessidade de sono é uma necessidade biológica, e não uma preferência pessoal”, diz Timothy Morgenthaler, Presidente da (AASM). “A maioria dos adultos parecem precisar de pelo menos de sete horas de sono a cada noite para ter uma boa saúde, produtividade e agilidade durante o dia.”