A informação foi negada pela assessoria da Secretaria de Estado Ressocialização e Inclusão Social.
O suplente de vereador e acusado de fazer parte de um grupo de extermínio com atuação na região sul de Maceió, Eliseu de Oliveira Barbosa Filho, foi agredido por detentos na noite desta sexta-feira, 9, em um dos módulos do Presídio de Segurança Máxima.
A primeira informação que chegou à imprensa é que o suplente de vereador teria sido esfaqueado e que teria sido conduzido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Maceió. A informação foi negada pela assessoria da Secretaria de Estado Ressocialização e Inclusão Social.
Mas, informações colhidas junto a agentes penitenciários dão conta que Junior Barbosa, como a vítima é conhecida, teria sido agredido por outros detentos. Ele não foi retirado do sistema prisional e recebeu atendimento médico na própria cela. Internautas também confirmaram ao Alagoas24horas que Junior teria sido atendido na Santa Casa de Misericórdia com um corte na cabeça.
Barbosa está no presídio de segurança máxima sob a guarda da Polícia Militar de Alagoas. Militares realizaram uma revista e materiais perfuro cortante foram recolhidos.
O estado de saúde do suplente de vereador não foi informado. Apesar das informações confirmadas por agentes, a Seris nega todos os fatos.
Junior Barbosa se apresentou ao Grupo de Combate as Organizações Criminosas em Alagoas (Gecoc), do Ministério Público Estadual (MPE), após ser descoberta uma quadrilha de extermínio com atuação na região sul de Maceió.
Na ocasião, a Polícia Civil e a Perícia Oficial de Alagoas (POAL) recolheu uma ossada humana e um crânio enterrados clandestinamente no Cemitério São Jorge, no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió.
Em depoimentos ao Gecoc, Junior Barbosa delatou a atuação do grupo, e, pelo que tudo indica, apontou o seu parente, o deputado estadual Marcos Barbosa.
O MPE solicitou, na última sexta-feira (9) que a Secretaria de Estado da Defesa Social (SDS) investigasse o envolvimento do parlamentar. Um ofício também foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Alagoas comunicando a solicitação da investigação.