Categorias: Política

PTC anuncia expulsão de Joathas enquanto ele faz campanha

A reunião acontece em um hotel da Ponta Verde.

A briga interna no Partido Trabalhista Cristão (PTC) ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira, dia 11. Enquanto o candidato ao Governo do Estado Joathas Albuquerque realizava campanha, o presidente da legenda no Estado, Elias Barros, anunciou que Albuquerque estava oficialmente expulso do partido e que às 11h desta terça-feira, dia 12, a legenda deverá escolher seu novo candidato ao Palácio República dos Palmares. A reunião acontece em um hotel da Ponta Verde.

Elias Barros e Joathas Albuquerque vêm se estranhando há tempos, com direito a boletim de ocorrência sobre uma suposta agressão e a acusação de não cumprimento de promessas financeiras. Enquanto Joathas Albuquerque não informou oficialmente a previsão de gastos para a campanha majoritária, Elias Barros anunciou que pode gastar até R$ 10 milhões em sua campanha ao Senado Federal.

Em entrevista ao Alagoas 24 horas , Barros disse que os candidatos à Assembleia Legislativa pelo PTC aguardavam um posicionamento de Albuquerque, que teria prometido financiar o material de campanha do candidato, o que não ocorreu, gerando insatisfação.

Em nota, Joathas Albuquerque disse que "cada um tem que arcar com as suas despesas. Por isso todos têm conta individualizada e prestam contas ao Tribunal Regional Eleitoral (TER) de forma individualizada. Claro que aqueles que trabalharem conjuntamente com o candidato ao Governo pelo PTC e cumprirem metas terão a ajuda dele.

Quanto aos oportunistas, golpistas, caluniadores, esses não terão ajuda, mas o rigor da lei. Se querem dinheiro, vão trabalhar. Quanto às acusações caluniosas do Sr Carlos Alberto da Silva, Sr Beckman Amorim e Sr. Elias Barros, esses vão responder na justiça criminalmente e civilmente, por processo de calúnia, difamação e perdas e danos morais."

Joathas Albuquerque

A Constituição Federal assegura à todo cidadão Brasileiro o direito ao devido processo legal e a ampla defesa, quer seja em processos administrativos ou judicial. Estes direitos foram negados a mim pelo partido, o que torna nulo e anuláveis todos os atos por eles praticados.

Reafirmamos que somos candidato escolhido democraticamente na convenção partidária, órgão soberano do partido, que esta acima da executiva estadual, ao cargo de governo do estado de Alagoas, candidatura esta homologada por unanimidade pelo egrégio Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas.

Reafirmamos que nossa candidatura é inegociável e irrenunciável.

Todo este desespero dos inimigos nos dá a certeza e a confiança de que estamos no caminho certo de nossa vitória.

O partido não pode estar a serviço de interesses inconfessáveis, nem provocando a litigância de má fé, tentando induzir a justiça ao erro, pois o partido sequer iniciou um processo administrativo, não foi apreciado às provas produzidas por nós nem as testemunhas por nós arroladas foram ouvidas.

Fica evidente a ilegalidade e a arbitrariedade praticada pelo presidente do partido e a executiva estadual. Seja qual for a decisão desta executiva estadual, dela cabe recurso para a executiva nacional e após a decisão da executiva nacional, cabe à Justiça apreciar o caso.

A decisão da executiva estadual esta ferindo assim a Constituição, o estatuto do partido e a soberania da executiva nacional.

Alagoanos, verás que um filho teu não foge à luta.