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CRB 2 x 1 ASA – Clássico com fim emocionante põe Galo no G4!

Na disputa do "jogo de xadrez", Ademir Fonseca deu um xeque mate sobre Francisco Diá no final

AFI

Ademir Fonseca foi decisivo para vitória do Galo

O CRB está de volta ao G4 do Grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C. Em uma partida com final emocionante, o Galo venceu o clássico contra o ASA, por 2 a 1, na noite desta segunda-feira, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. A partida marcou o encerramento da décima rodada da terceirona nacional.

Com este importante resultado, o clube regatiano volta a figurar na zona de classificação. Agora, ocupa a quarta colocação, com 15 pontos, dois a mais que o Salgueiro, o quinto colocado. Já o Alvinegro estaciona nos nove pontos, na oitava posição. Está à beira do abismo, um ponto acima dos últimos Crac e Águia.

SÓ DEU GALO
Precisando da vitória para voltar ao G4, o CRB tomou a iniciativa da partida e, desde os primeiros minutos buscou o ataque. Tanto que criou a primeira boa chance logo aos seis minutos. O meia Éder cobrou escanteio na área e o zagueiro Daniel Marques subiu, sozinho, mas mandou para fora.

O ASA encontrou muitas dificuldades para passar do meio-campo e seguiu vendo o rival criar quatro boas chances entre os 14 e os 21 minutos. Na melhor delas, aos 21, o atacante Magrão fez um lance bizarro. Éder fez grande jogada e tocou para o camisa 9. Na entrada da área, ele girou e finalizou mal, muito longe do gol.

As péssimas conclusões a gol do Galo, aliás, continuaram a ser o maior aliado dos alvinegros na partida. Somente o meia Clebinho perdeu outras duas ótimas oportunidades aos 28 e aos 32 minutos. Após tanto insistir, os donos da casa marcaram aos 40. O lateral Paulo Sérgio cruzou da direita e Magrão só tocou para o gol.

Apesar do gol anotado, Magrão voltou a ser destaque negativo aos 42 minutos. O camisa 9 recebeu um passe açucarado, na cara do goleiro Pedro Henrique, mas acabou mandando para fora. Um gol inacreditável. O atacante poderia ter ido aos vestiários com três gols na conta.

DEDO DOS TREINADORES
Após assistir de camarote o primeiro tempo, o ASA voltou mais ligado na segunda etapa e o jogo foi mais equilibrado. Os visitantes poderiam até mesmo ter chegado ao empate aos sete minutos. Em um dos raros vacilos da defesa regatiana, o atacante Wanderson aproveitou um cruzamento, mas cabeceou para fora.

Nos minutos seguintes o ritmo do jogo caiu drasticamente. O duelo até ficou mais pegado, tenso e com algumas entradas mais ríspidas. Nas arquibancadas, por volta dos 23 minutos, houve um tumulto entre torcedores do próprio CRB, que foram contidos pelo policiamento.

Embora o time de Arapiraca não tenha produzido tanto para chegar ao empate, acabou marcando aos 39 minutos. Graças ao dedo de seu técnico Francisco Diá. Aos 35, ele tirou o volante Didira e colocou o atacante Tiago Cavalcanti. Quatro minutos depois, a defesa regatiana falhou e o jogador, que acabara de entrar, mandou para o gol.

O que Francisco Diá não esperava é que o dedo do treinador adversário Ademir Fonseca também funcionaria nos minutos finais. Aos 42 minutos, o volante Glaydson Almeida fez jogada pela esquerda e cruzou. Atento, o atacante Marcelo Macedo, que entrara na vaga de Magrão, se antecipou e mandou para o gol.

PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima segunda-feira, às 21h30, o CRB volta a campo para enfrentar o Paysandu, no Estádio Maximino Filho, em Castanhal. Enquanto isso, o ASA busca a reabilitação contra o Treze, no domingo, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca.