Barbosa é acusado de integrar um grupo de extermínio com atuação nos bairros da região sul de Maceió.
Mesmo negando a agressão, a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) investigará o que ocorreu com o suplente de vereador Eliseu Oliveira Barbosa Filho, o Junior Barbosa, na noite da última sexta-feira, 8, em uma das celas do Presídio de Segurança Máxima, em Maceió.
Por meio de uma publicação, assinada pelo secretário tenente-coronel Carlos Alberto Luna, no Diário Oficial do Estado (DOE), desta quarta-feira, 13, foi formada uma comissão composta por três servidores lotados na Seris. A portaria estabelece que sejam apurados os fatos narrados em memorando protocolado na secretaria.
Barbosa é acusado de integrar um grupo de extermínio com atuação nos bairros da região sul de Maceió. Ele se entregou ao Gecoc, do Ministério Público Estadual (MPE) após a Polícia Civil e a Perícia Oficial de Alagoas encontrar – pelo menos – duas ossadas humanas enterradas clandestinamente no Cemitério de São José, no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió.
Após o episódio, Junior Barbosa se apresentou ao Gecoc e delatou a existência de um grupo de extermínio com a participação de pessoas com foro privilegiado. Na semana passada, o MPE solicitou à Justiça que investigasse o terceiro secretário da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), deputado estadual Marcos Barbosa.
No mesmo dia da solicitação do MPE, Junior Barbosa foi agredido na cela do Presídio de Segurança Máxima. Detalhe, o presídio é o mesmo que sofreu intervenção do Conselho Estadual de Segurança (Conseg) que determinou a atuação da Polícia Militar (PM) na unidade prisional.
As informações da agressão foram repassadas por um agente penitenciário. Barbosa seria levado ao HGE, mas por possuir plano de saúde foi encaminhado à Santa Casa de Maceió.
Em nota à imprensa, a Seris destacou que Junior Barbosa teria caído, na própria cela, e batido a cabeça.