O Brasil avançou uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2013 em comparação com o anterior e passou do 80º lugar para o 79º no ranking das nações mais e menos desenvolvidas, que reúne 187 países
O Brasil avançou uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2013 em comparação com o anterior e passou do 80º lugar para o 79º no ranking das nações mais e menos desenvolvidas, que reúne 187 países. Os dados acabam de ser revelados pelo Relatório de Desenvolvimento Humano de 2013.
O IDH é um índice medido com base em indicadores de renda, saúde e educação. O índice varia em uma escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais elevado é o IDH. O ranking divide os países em quatro categorias: os de índice de desenvolvimento "muito elevado", "elevado", "médio" e "baixo".
Nas últimas três décadas, o país registrou crescimento de 36,4% no IDH, passando de 0,545 (desenvolvimento baixo) em 1980 para 0,744 em 2013 (desenvolvimento elevado). Em comparação com 2012, a maioria dos países se manteve estável no ranking de desenvolvimento de 2013.
Das 187 nações pesquisadas, 38 países subiram, 114 mantiveram suas posições e 35 caíram. A primeira colocação no ranking mundial permanece com a Noruega, seguida por Austrália, Suíça e Suécia. Os Estados Unidos, que antes eram o terceiro país mais desenvolvido, caíram para a quinta posição. Os três piores colocados são os africanos Níger, Congo e República Central da África.
O Brasil, portanto, vem demonstrando uma melhora consistente da condição de vida das pessoas nos últimos 30 anos. Foi um dos países que mais melhorou nas últimas três décadas. No texto do relatório, a ONU elogia o esforço do Brasil em promover inclusão social e aumentar a capacidade de consumo da população mais pobre.
O Índice de Desenvolvimento Humano leva em conta três fatores: dados de saúde com base na expectativa de vida ao nascer; de educação, com informações sobre média de anos de estudo da população adulta e anos esperados de escolaridade para crianças; e renda nacional bruta, que identifica os recursos que ficaram no país. Com as recentes decisões do Congresso, especialmente, na área de educação a tendência é o Brasil melhorar ainda mais neste “ranking”.
(*) É senador pelo PMDB-AL e presidente do Congresso Nacional