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IML conclui identificação de corpos de vítimas de acidente aéreo

O parlamentar acabou de deixar o Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista.

TV Tribuna

Quatro especialistas norte-americanos chegaram a Santos para participar da investigação da queda do jato

A identificação dos corpos do presidenciável Eduardo Campos (PSB) e de mais seis pessoas, vítimas de um acidente aéreo ocorrido na última quarta-feira (13), em Santos, foi concluída, segundo o deputado federal Julio Delgado (PSB-MG). O parlamentar acabou de deixar o Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista.

A liberação dos corpos depende agora de um atestado de óbito que será emitido em Santos. O documento será levado à capital paulista de helicóptero.

Com a chegada da documentação, o IML poderá liberar os corpos para o velório e o enterro. A expectativa é que os trâmites burocráticos se encerrem no final da tarde de hoje.

Técnicos americanos

Já está no Brasil o chefe de segurança aérea da National Transportation Safety Board (NTSB), Tim Monville, para participar das investigações sobre o acidente aéreo que matou, na quarta-feira (13), em Santos (SP), o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB). Como o acidente envolve uma aeronave norte-americana, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) teve de acionar a NTSB, autoridade norte-americana responsável por investigar acidentes aéreos, conforme prevê a Organização Internacional da Aviação Civil.

Monville ajudará os técnicos do Cenipa e da empresa fabricante da aeronave, Cessna Aircraft Company, a elucidar o acidente que resultou na morte de Campos e outras seis pessoas. Ontem (15), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave estava com a Inspeção Anual de Manutenção e o Certificado de Aeronavegabilidade válidos e que a última verificação anual completa das manutenções foi executada em fevereiro deste ano.

Ainda segundo a Anac, a aeronave em que viajava o candidato do PSB não poderia decolar sem o gravador de voz ativado, e que, embora não seja um item de segurança, o equipamento deve ser obrigatoriamente checado pelo comandante antes do início do taxiamento, conforme manual de operação do fabricante da aeronave.

O manual também estabelece que o cockpit voice recorder (CVR) deve ser verificado a cada 150 horas de voo ou 24 meses, o que ocorrer primeiro. De acordo com a Aeronáutica, o gravador de voz do jato Cessna 560XL não registrou as conversas ou sons ambientes em seu o último voo. Há apenas áudios gravados em voos anteriores.