Correr nos parques e pedalar pela cidade está na moda. Para comprovar os benefícios dessas práticas, uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, apontou que trocar o automóvel pela bike pode sair até seis vezes mais barato, além de chegar mais rápido ao destino.
Correr nos parques e pedalar pela cidade está na moda. Para comprovar os benefícios dessas práticas, uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, apontou que trocar o automóvel pela bike pode sair até seis vezes mais barato, além de chegar mais rápido ao destino.
O papel dos profissionais da área de educação física nessas situações é indispensável. Sem uma supervisão adequada, as pessoas ficam suscetíveis a alguns problemas. “O profissional tem participação fundamental na prática de corrida ao ensinar ao aluno a maneira certa de correr, condicioná-lo fisicamente, fazer a preparação adequada para evitar lesões futuras, trabalhar na periodização dos treinos de acordo com o calendário de provas e incentivá-lo sempre a praticar atividade física”, explica o preparador físico e coordenador geral da rede de Academias K2, Daniel Gusmão.
Aquela história de que corrida prejudica o joelho é mentira, isso só acontece quando o atleta treina de maneira errada e não respeita os seus limites. “Correr em si não prejudica o joelho, porém alguns cuidados devem ser tomados antes da prática da corrida, começando pela liberação do médico, afinal não queremos nenhum susto durante o exercício. Um tênis e uma roupa apropriados e começar gradualmente indo da caminhada para a corrida, respeitando o limite de cada indivíduo são dicas importantes”, alerta o educador físico, Marcos Ayran.
Um estudo australiano comprovou que correr é melhor para a saúde do que caminhar, mas saiba que muitas vezes, limitar-se apenas à corrida diminui os benefícios do esporte. “É super recomendado que a pessoa combine a corrida com a musculação para uma melhora na resistência muscular localizada, prevenindo lesões por fadiga”, explica Marcos. Pedalar também é uma boa opção para diversificar o treino, como justifica o especialista. “Bicicleta é uma ótima estratégia para driblar a monotonia e fazer o corpo ter estímulos diferentes.” Dentre os benefícios da bike, estão melhora do ritmo, velocidade, condição cardiorrespiratória e diminuição da gordura corporal.
Exercícios de baixo impacto, como pedalar e nadar, podem ser utilizados como descanso ativo para o corredor. Essas atividades poupam a musculatura e as articulações do atleta, mas sem deixar de estimular o trabalho dos grupos musculares que normalmente não são utilizados na corrida.
Não é indicado correr todos os dias, pois é preciso haver um tempo para regeneração da musculatura antes de iniciar um novo treino, caso contrário pode haver risco de sobrecarga e lesão. “Toda pessoa, desde o iniciante até o avançado, deve intercalar treinos com descanso. Com certeza os avançados terão dias seguidos de treino, mas com descansos periódicos também. Deve-se levar em conta o limite individual de cada pessoa e sempre lembrar que se começa caminhando até chegar na corrida”, finaliza Marcos Ayran.