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‘Preservativos são os produtos mais seguros do Brasil’, diz gerente do Inmetro

Entre os que mais necessitam de fiscalização estão os eletrodomésticos. De acordo com o Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq), o encontro regional permite criar novos planejamentos de fiscalização até 2018.

Você sabia que o preservativo masculino é um dos produtos de alta segurança no Brasil e menos propenso a falhas? Pois é, um encontro realizado na manhã desta terça-feira (19) pelo Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq), em um hotel na Jaitúca, debate quais produtos e serviços devem ser fiscalizados em Alagoas nos próximos anos.

De um simples chocolate, a uma televisão, ou até mesmo brinquedos utilizados por crianças. Todos que são inseridos no mercado e podem representar algum risco considerável à saúde das pessoas. “Todos instrumentos de medição, além de produto e serviços que não têm regulamentador no Brasil estão sujeito à regulamentação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Desenvolvemos assim conceitos técnicos para que eles possam ir ao mercado”, diz Marcelo Monteiro, gerente da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade (Divec) do Inmetro.

Entre as maiores preocupações atualmente está a utilização de eletrodomésticos. “Fiscalizamos hoje em torno de 490 produtos no Brasil, entre os produtos nós temos uma preocupação maior com os eletrodomésticos que têm gerado bastante problema. Se você for ver hoje, entre acidentes e incêndios, boa parte deles são originados por esses produtos. Então estamos com um foco muito grande na segurança elétrica, fios e cabos elétricos”, explica Marcelo.

A preocupação crescente com os eletrodomésticos que estão nas prateleiras da loja sem o selo de segurança contrasta com o exemplo de proteção que existe nos preservativos masculinos. O selo do Inmetro na embalagem garante a segurança desse método contraceptivo, após a realização de testes regulares com o material. E caso ocasione uma falha, o risco é grave para saúde.

“A camisinha por exemplo é um produto de alta segurança no país e é o foco da saúde. Nós temos o preservativo hoje como um produto que não tem muita irregularidade no mercado em função desse trabalho que fizemos ao longo do tempo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, destaca Marcelo.

Para Vírgilio Palmeira, diretor do Inmeq, o foco do encontro é mesmo a saúde. “O encontro é realizado anualmente e é importante para Alagoas, pois permite que o Inmetro planeje, via órgãos delegados, as metas de 2018. Assim nosso foco maior é a saúde do consumidor”, afirma.