Um jovem uruguaio de 20 anos do Defensor Sporting foi disputado por Cruzeiro e Internacional nos últimos dias.
Diz-se que a posição de meio campista armador, o cobiçado camisa 10, está em extinção no Brasil. Verdade ou não, alguns dos principais clubes do país estão procurando seus homens de criação América do Sul afora.
Um jovem uruguaio de 20 anos do Defensor Sporting foi disputado por Cruzeiro e Internacional nos últimos dias. De Arrascaeta parecia estar encaminhado para jogar a Copa Libertadores pela equipe gaúcha, mas acabou fechando com os mineiros por US$ 4,6 milhões, valor de 50% dos seus direitos – cerca de R$ 12 milhões. O time celeste de Belo Horizonte também comprou Felipe Seymour, chileno que vinha atuando no futebol italiano.
O Inter ficou sem Arrascaeta, mas já tem um argentino, Andrés D’Alessandro e um chileno, Charles Aránguiz, para a meia.
O Flamengo, por sua vez, pode montar uma linha intermediária toda gringa caso o argentino Walter Montilo se transfira do Shandong Luneng, da China, juntando-se ao paraguaio Victor Cáceres e aos também argentinos Canteros e Lucas Mugni. Na numeração rubro-negra para 2015, divulgada nesta semana, o 10 está reservado para Montillo.
Ainda no Rio de Janeiro, pelo Vasco, falam espanhol no meio-campo o argentino Guiñazu, o colombiano Montoya e o paraguaio Julio dos Santos. O Fluminense conta um dos estrangeiros mais cobiçados do mercado nacional, o argentino Dario Conca e pode perdê-lo.
O Corinthians, que tem o uruguaio Lodeiro e o São Paulo, time de um dos poucos remanescentes brasileiros deste raro tipo de jogador, Paulo Henrique Ganso, manifestaram interesse no atleta do Flu, mas ele pode acabar voltando para a China.
No Palmeiras, o homem mais criativo do elenco é um chileno, Valdivia.
Enquanto o Cruzeiro aposta nos novatos De Arrascaeta e Seymour em Minas Gerais, o arquirrival Atlético confia em um nome conhecido da torcida, Jesús Dátolo, da Argentina.