Dois menores conseguiram ser resgatados com vida.
Everton de Azevedo ajudou a socorrer as vítimas
A ausência de salva-vidas no posto de salvamentos na praia de Guaxuma levou uma mulher de cerca de 40 anos a morrer afogada na manhã deste domingo, dia 13. O filho dela e uma criança conseguiram ser socorridas por populares e encaminhadas ao hospital.
Há metros do local do afogamento, um posto de salva-vidas do Corpo de Bombeiros sem nenhum militar de plantão. O afogamento causou revolta entre banhistas, comerciantes e moradores da região.
“É um absurdo ter um posto e não ter salva-vidas aqui na praia de Guaxuma, onde o mar é super forte. Todo final de semana registramos pelo menos dois ou três afogamentos. No Natal, eu tirei três pessoas se afogando no mar”, explicou o artista plástico, Everton de Azevedo.
Maria das Graças Santana estava na praia como o marido, o filho de 17 anos e uma criança de 5 anos. Segundo informações de banhistas, ela estava no mar com os dois menores quando os três começaram a se afogar.
Ao perceber o afogamento, garçons e clientes das barracas correram para socorrer as vítimas. Maria das Graças chegou a ser atendida por uma enfermeira que estava na praia, mas não resistiu e faleceu no local. Os dois menores foram atendidos por unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o Hospital Geral do Estado (HGE).
Segundo informações colhidas no local, o posto salva-vidas existente teria sido construído por pelos donos de um hotel em construção na região. Os empresários teriam solicitado do Corpo de Bombeiros a presença de salva-vidas, mas até então não teriam sido atendidos.
O corpo de Maria das Graças será encaminhado para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima.