Alimentos, bebidas e saúde foram os principais fatores para a variação positiva no estudo.
A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), por meio da Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento, divulgou nesta quinta-feira (7) a pesquisa que traz o cálculo das variações do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e da Cesta Básica em Maceió referentes ao último mês de janeiro.
Os números do estudo indicaram que houve uma variação positiva de 0,71% no IPC, índice que avalia o custo de vida do maceioense. Já os valores referentes à cesta básica caíram em 2,41 pontos percentuais, o que representa um comprometimento de R$ 229,81 do salário mínimo em vigência.
O gerente de IPC da Seplande, Gilvan Sinésio, explica que os principais grupos que contribuíram para o aumento do índice de preços foram os de Alimentação e Bebidas (1,65%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,50%).
“O grupo alimentício teve essa variação positiva por conta do aumento do preço de produtos como a mandioca e o milho, que estão com a oferta comprometida em virtude da seca na região produtora. Já o grupo da saúde teve essa crescente, pois, normalmente, tanto médicos quanto hospitais reajustam seus preços para o resto do ano em janeiro”, falou o gerente de IPC da Seplande.
Cesta Básica
A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande também divulgou os números referentes à Cesta Básica, que apresentou um decréscimo de 2,41% em relação ao mês anterior. Apesar da baixa, alguns produtos que a compõem registraram consideráveis aumentos. Além dos já citados milho e mandioca, o leite (2,58) o feijão (2,57) e a carne (1,60) também contabilizaram ascendência de preço.
“A carne e o leite sofrem dos mesmos problemas, que é a seca. Sem água, as vacas emagrecem e produzem menos leite. Por consequência disso, o preço da carne também é afetado, já que os animais precisam de mais cuidados para manter no peso ideal. O feijão, além da seca, enfrenta o problema da alta exportação, o que desabastece o mercado interno”, expôs Sinésio.