Categorias: Polícia

Mulher que raptou bebê em Garanhuns pode estar em Alagoas

PC divulga foto da suspeita.

PC/PE

Edvânia teria raptado bebê após prometer benefício à mãe biológica

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou nesta quarta, dia 10, a foto da mulher suspeita de ter sequestrado um recém-nascido na cidade de Garanhuns, no Agreste pernambucano. A acusada continua foragida, mas já foi identificada como Edivânia Severino da Silva. Ela foi reconhecida pela mãe da criança como a responsável pelo rapto. Segundo as informações repassadas pela polícia, a mulher reside em Garanhuns, mas teria se escondido na casa do ex-marido, no município de Palmeira dos Índios, em Alagoas. A polícia foi até o local, mas Edivânia teria fugido momentos antes da chegada dos investigadores e não foi localizada.

Em uma segunda abordagem, desta vez na zona rural da cidade de Igaci, também no mesmo estado, por questões de horas ela não foi encontrada. De acordo com a polícia, populares informaram que ela teria recebido uma ligação e saído correndo, assustada, com a criança no colo, acompanhada possivelmente de seu filho mais velho, conhecido por Leu. Edivânia não tem dado de mamar à criança e teria procurado pessoas para amamentá-la. O homem que realizou o sequestro junto com a suspeita ainda não foi identificado. O retrato-falado dele está sendo feito e deve ser divulgado ainda nesta semana. “Não sabemos as razões que motivou o casal a praticar o sequestro, esperamos que com a captura dos envolvidos essas dúvidas sejam esclarecidas”, declarou o delegado que está à frente do caso, Marcos Omena.

O crime aconteceu na última sexta-feira. Segundo a mãe do bebê, que mora em Canhotinho, cidade vizinha a Garanhuns, pouco mais de uma semana após ter dado à luz a um bebê, o casal a procurou e disse que tinha como facilitar o acesso dela ao auxílio maternidade. “Eles disseram que eu ia receber R$ 4 mil, três ficaria comigo e daria R$ 1 mil para eles, como confiei neles fiz o que combinamos, fui para Garanhuns com o bebê e lá me levaram para um hotel. Estava uma mulher de bata que disse que era enfermeira, me deu uns oito comprimidos para dor e eu dormi. Quando acordei não tinha mais ninguém, nem meu filho”, contou Zuleide da Conceição, 36 anos.