"Há ainda pessoas nos Estados Unidos com as quais o FBI deseja conversar", afirmou Mike Rogers, presidente republicano do Comitê de Inteligência da Câmara.
Li Xue e Ryan Zhang visitam memorial às vítimas de Boston localizado próximo ao local onde as bombas explodiram, deixando três mortos e uma centena de feridos
As autoridades americanas estão investigando o envolvimento de outros suspeitos no duplo atentado na Maratona de Boston, declarou neste domingo o chefe da comissão de investigação da Câmara de Representantes do país, Mike Rogers.
"Há ainda pessoas nos Estados Unidos com as quais o FBI deseja conversar", afirmou Mike Rogers, presidente republicano do Comitê de Inteligência da Câmara, falando ao programa This Week da ABC, mas sem dar mais detalhes.
As declarações de Rogers acontecem depois que a CNN informou que as autoridades russas submeteram a escutas telefônicas a mãe dos irmãos Tsarnaeiv, Zubeidat, e gravaram uma conversa na qual ela falava de Jihad em 2011.
Indagado sobre isso, o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, não quis tecer comentários, limitando-se a dizer que a investigação se encontra em andamento.
Os irmãos Tsarnaev, que viveram no Quirguistão e no Cáucaso russo, emigraram no início dos anos 2000 aos Estados Unidos junto aos seus pais, mas não romperam os vínculos com o Daguestão, de onde sua mãe é originária.
Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev são acusados do atentado que deixou 3 mortos e 264 feridos durante a maratona de Boston de 15 de abril.
Enquanto Tamerlan, 26 anos, foi abatido, Dzhokhar, 19, ficou gravemente ferido no dia 18 de abril quando foi detido em Watertown, nos subúrbios de Boston, após uma impressionante operação policial.
O mais novo dos Tsarnaev foi transferido na sexta-feira a um centro médico penitenciário de Massachusetts.