O objetivo do centro de pesquisas é desenvolver variedades com maior volume de biomassa, conhecidas como cana energia.
O deputado JHC visitou como presidente da Comissão Parlamentar de Ciência e Tecnologia, nesta terça-feira (28 de maio), a primeira estação experimental de produção de etanol da segunda geração, da unidade industrial GranBio em São Miguel dos Campos.
“Alagoas está sendo pioneira no Brasil e no mundo na produção de etanol lignocelulósico através da palha e do bagaço da cana”, analisou o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, deputado JHC.
Serão gerados 1.500 empregos no pico da fase de implantação e depois 350 empregos diretos num investimento de mais de R$ 300 milhões.
“Gostaria de parabenizar em nome de todos os envolvidos, o representante da Usina Caeté, Fernando Farias, e o representante da empresa GranBio, Bernardo Grandin, parceiros nesta conquista extraordinária para Alagoas e para o Mundo”, declarou JHC.
A Bioflex, unidade industrial da GranBio em Alagoas, confirmou para a próximo terça-feira a inauguração da primeira estação experimental de cana energia em Alagoas. A unidade fica na Barra de São Miguel e precede a planta industrial que entra emoperação no primeiro trimestre de 2014.
O objetivo do centro de pesquisas é desenvolver variedades com maior volume de biomassa, conhecidas como cana energia.
A GranBio está construindo em São Miguel dos Campos a maior planta de etanol do estado, com capacidade para produzir mais de 80 milhões de litros por ano e com a geração de mais de 250 empregos diretos. A cana com mais fibra é melhor para a produção do etanol celulósico.
No começo deste mês, o BNDES informou que foi aprovado financiamento da ordem de R$ 300,3 milhões para a Bioflex Agroindustrial, empresa do grupo GranInvest (GranBio).
Os recursos vão garantir a construção da primeira fábrica do grupo em Alagoas. A Bioflex planeja construir outras duas unidades em Alagoas.
Manoel Cortez, vice presidente de operações da GranBio diz que a unidade vai trabalhar em parceria com empresários do setor sucroenergético que serão parceiros no fornecimento da matéria prima para a fabricação do etanol 2G, que é a palha e o bagaço de cana.
Segundo o BNDES, a usina terá capacidade de produção de 82 milhões de litros por safra, utilizando a palha e o bagaço de cana-de-açúcar como matéria-prima e tecnologia de conversão de biomassa. O projeto, que consiste no desenvolvimento no País de um processo de produção de etanol de segunda geração, integra o Programa de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS).