Onze testemunhas foram arroladas pela acusação, conduzida pelo promotor José Antonio Malta Marques, e pela defesa, feita por Cristiano Barbosa Moreira.
O ex-policial militar Aldo Sérgio dos Santos Silva está sendo julgado nesta segunda-feira, dia 17, pelo assassinato do flanelinha José Ramílson dos Santos, de 32 anos, morto a tiros no dia 20 de agosto de 2011, no bairro da Avenida. Ramílson trabalhava em frente ao Clube Fênix Alagoano, onde ocorria um show de música pop.
Aldo Sérgio, que perdeu a farda, foi denunciando pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado e lesão corporal, uma vez que atirou contra outro flanelinha, identificado como Carlos Eduardo Gonçalves, que fugiu do Estado. O crime ocorreu por volta das 4h e segundo inquérito policial, Aldo Sérgio teria atirado nos flanelinhas e fugido em seu carro, posteriormente retornando para efetuar outros disparos contra José Ramilson, que agonizava em via pública. O ex-PM ainda teria ameaçado outras pessoas que estavam no local.
Onze testemunhas foram arroladas pela acusação, conduzida pelo promotor José Antonio Malta Marques, e pela defesa, feita por Cristiano Barbosa Moreira.
A defesa do ex-PM se baseia na negativa de autoria. O advogado disse que a acusação não possui nenhum argumento para incriminar o réu e que o crime teria sido cometido por oficiais que estavam no show. “O inquérito policial foi falho e a Polícia Civil foi omissa”, alegou Cristiano Barbosa Moreira.
Aldo Sérgio responde ao processo em liberdade e ainda de acordo com o seu advogado, espera o julgamento do mandado de segurança que pede a sua reintegração à Polícia Militar de Alagoas.