A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) divulgou, nesta terça-feira (18), o estudo realizado pelos pesquisadores do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Maceió, referentes aos produtos comercializados nas festas juninas. A pesquisa compreende o período de 13 de maio a 14 de junho, devido a importância do mês de junho para o nordestino.
Festas como a de São João representam um importante momento econômico, principalmente no nordeste. Nessas ocasiões, o aumento dos preços dos produtos considerados tradicionais à época são comuns em diversos estabelecimentos comerciais, que visam a obtenção de maiores lucros.
Pensando nisso, a superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande, com o objetivo de orientar o consumidor maceioense, levou em consideração os produtos mais consumidos neste período, como roupas, acessórios, comidas típicas, milho e fogos de artifício.
Durante o estudo, foi percebida a escassez de produtos em alguns segmentos, por existir dificuldade de reposição no estoque. Os que registraram maior procura, e um consequente maior aumento, no que se refere a acessórios, foram tiaras de cabelo (1,22%) e bandeirolas (1,18%).
No setor de roupas juninas, o maior aumento ficou por conta das camisas de xadrez masculinas, que ascenderam em 1,75%. No quesito produtos para a elaboração de comidas típicas, as variações mais significativas foram as do amendoim (1,11%), canela em pau (1,10%), açúcar e leite de coco (1,08%). Fogos de artifício não apresentaram variações consideráveis.
Milho
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a seca afetou mais de 1,4 mil cidades, o que causou uma grande alta no preço do milho. A mão de milho (medida que corresponde a 50 espigas), que em março custava entre R$ 30 e R$ 35 reais, hoje está com um valor na casa dos R$ 40 reais, o que significa um aumento de 1,15 pontos percentuais.
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