rmãos teriam praticado crime por vingança, na Mata do Rolo, em Rio Largo.
O juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª vara Criminal da Capital Tribunal do Júri, conduz, nesta sexta (21), a partir das 8h, no Fórum da Capital, sessão de julgamento dos réus Alexandre Cardoso da Silva e Carlos Jorge Cardoso da Silva, vulgo “Júnior Pagão” e “Jorge Pagão”, respectivamente. Eles são acusados de homicídio qualificado contra Gilvan Alexandre Feliz, vulgo “Prego”, no dia 17 de setembro de 2005, em uma região conhecida como Mata do Rolo, em Rio Largo.
“Prego” foi alvejado por disparos de arma de fogo, na cabeça e pelas costas enquanto fazia o percurso Rio Largo – Complexo Prisional de Maceió, onde cumpria pena de regime semi-aberto. O crime teria sido motivado por vingança e extermínio, tendo em vista que a vítima foi apontada como envolvida em vários delitos na região.
Os acusados estão presos desde 2006 e, de acordo com testemunhas e acusação, há indícios de que o crime teria sido premeditado, tendo a morte da vítima custado R$ 700. Segundo os autos, os irmãos ganharam notoriedade em Rio Largo "por fazerem ‘justiça’ com as próprias mãos", valendo-se disso para conseguir notoriedade política no local.
A sessão de julgamento dos réus foi desaforada à comarca da capital após pedido da presidência do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Largo, levando em consideração a possível imparcialidade das testemunhas causada pelo medo imposto pelos acusados, assim como o temor à “Família Pagão” na região.