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Ronaldo se defende de vídeo polêmico: ‘Edição tendenciosa’

Ex-jogador utiliza Twitter para responder às críticas nesta quarta-feira e declara apoio aos manifestos que vem ocorrendo por todo Brasil

Reprodução / Twitter

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O craque Ronaldo usou seu Twitter oficial na manhã desta quarta-feira, para se posicionar após a polêmica causada por um vídeo divulgado na internet em que ele aparece dizendo que "Copa do Mundo não se faz com hospitais". Em seus tweets, o Fênomeno, que integra o Conselho Administrativo do Comitê Organizador Local (COL), admitiu que não se expressou bem na ocasião, mas ponderou que a declaração foi dada há dois anos e acusou a edição de ser tendenciosa.

– Um pessoal postou um vídeo editado com declarações minhas sobre a Copa de dois anos atrás. Posso de fato não ter me expressado tão bem e a edição que eu vi na internet é bastante tendenciosa. Era outro contexto. Não é justo usar como se fosse dito essa semana – escreveu.

E Ronaldo não parou por aí. Em tom de desabafo, o ex-jogador fez questão de lembrar os prós que o evento pode trazer para o país e afirmou que a Copa do Mundo não é a maior culpada pela falta de investimentos em outros setores.

– A Copa é uma incrível oportunidade para o Brasil. Chance de atrair atenção, investimento, turismo e mais mil coisas. Mas isso não obriga a deixar de investir em questões sociais prioritárias como saúde, educação, transporte, segurança e etc… Afinal, não temos Copa do Mundo desde 1950 e não foi por isso que atingimos excelência em nenhuma dessas causas. São 63 anos sem a Copa e não se viu bilhões destinados às questões sociais. Duvido que nosso país estaria uma vírgula melhor se não tivesse escolhido fazer o Mundial de 14 – disparou.

Para finalizar, o artilheiro do Penta ainda declarou apoio aos manifestos que vem acontecendo no Brasil nos últimos dias.

– Não sou responsável pela administração do dinheiro público e repudio a corrupção. Tenho sentido orgulho de ver os protestos pacíficos e democráticos pelo país. Espero que se espalhem cobrando, todos os anos, a melhor gestão do gasto público – finalizou.