Sete pessoas foram presas durante a operação realizada na cidade, após meses de monitoramento pela Polícia Civil.
O delegado Jobson Cabral, titular da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) apresentou na tarde desta quarta-feira, 19, um grupo acusado de tráfico de drogas e homicídios no município de Pilar. Sete pessoas foram presas durante a operação realizada na cidade, após meses de monitoramento pela Polícia Civil.
Segundo o delegado, as investigações sobre o grupo tiveram início este ano quando o prefeito eleito do município, Carlos Alberto Canuto, pediu apoio da polícia para acabar com o tráfico de drogas e constantes homicídios em decorrência do comércio de drogas na região.
Os acusados foram presos em um galpão onde funcionava um escritório de fachada. No local a polícia encontrou uma pistola 9mm, um revólver 38, R$ 27 em espécie, 340 g de maconha, 47g de crack distribuído em várias pedras.
Foram presos: Jeferson Barros Reis, 20 anos, conhecido como “Pinguim”; John Aldo Alves, 24 anos, conhecido como Jonas; Hugo Fernandes Lins, 28 anos, que atua como Presidente da Associação de Mototaxistas do Pilar; Francisco M. dos Santos, 23 anos, conhecido como Junior e seu irmão, Roberto Paulino da Silva, 31, conhecido como Beto. Além de duas mulheres identificadas como Cristiane dos Santos, conhecida como Neguinha de 31 anos; Laudejane de Oliveira, 40 anos e uma menor de 16 anos.
Segundo as investigações, o grupo – de aproximadamente de 15 pessoas – seria comandado por um reeducando conhecido como “Junior do PCC”. Três pessoas conseguiram fugir do cerco policial: Ana Paula da Silva, José Reinaldo dos Santos Apolinário e Fábio Lucas dos Santos Silva. Outros integrantes estão sendo investigados.
Para o delegado do caso, o braço armado do reeducando seria Pinguim, acusado de assassinar um casal no final de semana passado, na cidade. Já o mototaxista Hugo Fernandes, seria responsável pelo transporte da droga.
O grupo está sendo acusado de formação de quadrilha, associação ao tráfico, tráfico de drogas e posse ilegal de arma. Os acusados negaram envolvimento com qualquer tipo de ilícitos, inclusive o presidente da Associação dos Mototaxistas do Pilar, que garantiu transporte apenas pessoas de bem. Ele ressaltou que com ele a polícia não encontrou nada.
Os delegados Carlos Alberto Reis e Genival Batista, titular de Pilar acompanharam a coletiva.
Junior do PCC a quem a polícia atribui dezenas de crimes é Carlos Alberto da Silva, de 22 anos, também conhecido como Júnior Capoeira, que foi detido no ano passado durante a operação ‘Anjo da Guarda’.
Capoeira é apontado como ‘matador de aluguel’, acusado de diversos assassinatos na cidade de Pilar e de ser integrante do PCC.