As medidas adotadas pelo prefeito Rui Palmeira e pelo governador Teotonio Vilela Filho repercutiram entre os manifestantes durante a concentração do protesto que tomou as ruas da cidade de Maceió na tarde desta quinta-feira, 20.
As medidas adotadas pelo prefeito Rui Palmeira e pelo governador Teotonio Vilela Filho, ambos do PSDB, repercutiram entre os manifestantes durante o protesto que tomou as ruas de Maceió na tarde desta quinta-feira, 20. Para os manifestantes, desonerar três impostos para conter o aumento da tarifa de ônibus é um erro, já que poderiam ser investidos em áreas como Educação e Saúde. “É o mesmo que apagar incêndio com gasolina”, disse um dos manifestantes.
O objetivo dos gestores, no entanto, é sensibilizar os empresários do setor de transportes e convencê-los a retirar o recurso na justiça com pedido de aumento de tarifa. Em contrapartida, os gestores oferecem desoneração do IPVA dos ônibus e do ICMS do combustível, por parte do governo; e do ISS, por parte da prefeitura de Maceió, conforme anunciado pelos gestores. Rui também comentou que existem leis municipais excessivas, entre elas a da gratuidade, que precisam ser analisadas.
Apesar de 25 mil pessoas terem confirmado presença no protesto, aproximadamente 10 mil estão marchando pelo Farol, em direção a Fernandes Lima nesta tarde. Além dos estudantes, participam também movimentos sociais a exemplo da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Movimento Negro, Movimento LGBTT, Via do Trabalho, composto por trabalhadores urbanos, e o Ministério Público Estadual de Alagoas, representado pelo promotor de Justiça Alfredo Gaspar, coordenador do Gecoc, que protesta também contra a PEC 37.
Em entrevista ao Alagoas24Horas, os manifestantes negaram invasões a prédios públicos e bloqueios de outras vias, como a Avenida Menino Marcelo, como estava sendo divulgado nas redes sociais. “Não há nada disso na nossa programação. Seguiremos em marcha até o Centro da cidade, em um ato pacífico, sem transtornos”, garantiram.