Os presos são apontados como ‘terror’ de um bairro da periferia do município, onde intimidavam os moradores.
Uma operação desencadeada por agentes da Força Nacional prendeu três jovens acusados de crime de homicídio em Arapiraca. Os presos são apontados como ‘terror’ de um bairro da periferia do município, onde intimidavam os moradores.
Segundo a polícia, a operação – desencadeada na manhã desta quarta-feira, dia 26 – teve como base as investigações do assassinato de um adolescente de 15 anos, identificado como Alan Gabriel Neto Santos, e de José Cícero Rodrigues de Oliveira.
Lucas Ravelli Melo Rocha e Renato da Silva Damasceno foram presos durante cumprimento de mandado de prisão. Robinho Matador e Barriga – como são conhecidos respectivamente – têm, segundo a Força Nacional, envolvimento em vários homicídios, tráfico de drogas e roubo de veículos.
No assassinato de Alan, a motivação do crime – segundo investigações – seria uma dívida de drogas com os dois. A vítima foi assassinada quando caminhava próximo de casa no dia 14 de abril deste ano, no bairro Cacimbas. O crime foi praticado por dois homens (que segundo a polícia seriam Lucas e Renato) numa motocicleta.
O terceiro preso foi Daniel Ramos de Macedo, conhecido como Valente. Ele é acusado de assassinar José Cícero Rodrigues de Oliveira no dia 21 de maio deste ano, também no bairro Cacimbas, e ferir outras três durante o atentado. O crime teria tido a participação de José Wellington dos Santos Lima, vulgo Galeguinho, que está foragido.
José Cícero teria sido vítima de bala perdida, uma vez que – de acordo com a Força Nacional – estaria saindo de casa no momento em que a dupla criminosa tentava assassinar Severino Pereira de Lira e seu filho Rafael Lira, que estavam conversando na rua, próximo a casa de José Cícero.
O atentado contra pai e filho, que ficaram feridos, teria sido motivado pelo fato de que Severino e Rafael teria presenciado dois crimes executados por José Wellington e Daniel no ano passado no mesmo bairro.
José Wellington continua foragido e a polícia pede que quem tiver informações sobre o paradeiro do acusado, denuncie através do disque denúncia, pelo número 181. O anonimato é garantido.