A movimentação de estudantes e integrantes de movimentos sociais, na Praça Centenário, no bairro do Farol, teve início por volta das 15h30 desta quinta-feira
A movimentação de estudantes e integrantes de movimentos sociais, na Praça Centenário, no bairro do Farol, teve início por volta das 15h30 desta quinta-feira, 27. Aos poucos foram se aglomerando pessoas de todas as idades, principalmente jovens, carregando faixas, cartazes, com rostos pintados, dispostos a percorrer a cidade, a exemplo do que ocorreu na semana passada.
Um dos representantes do movimento, integrante da UJR (União da Juventude Rebelião), Ésio Melo, explicou que são cinco os pontos de reivindicação da Frente Pelo Passe-Livre de Maceió: estatização dos transportes públicos; redução imediata da tarifa para R$ 2,10; Passe-livre para estudantes e desempregados; reforma urbana já: pela entrega imediata do terreno na Santa Lúcia aos moradores e, por último, denúncia contra a violência no Estado.
Para Ésio, a redução do valor da passagem não é uma realidade distante, já que o Governo já desonerou o imposto sobre o transporte urbano. Segundo o manifestante, o grupo teria se reunido e após cálculos e chegou à conclusão de que o ideal para a passagem de transporte coletivo em Maceió deve ser R$ 2,10. “Não tem necessidade de manter o valor da tarifa em R$ 2,30, após o posicionamento do governo. Queremos defender o passe-livre para desempregados e estudantes e para a população em geral, nos finais de semana”, disse.
Questionado sobre a legalidade da ocupação do terreno localizado entre o bairro de Santa Lúcia e o conjunto Jardim Petrópolis, o estudante alegou que essa reivindicação ocorre porque existe uma carência de moradia popular e o Governo tem obrigação de construir casas para a população carente.
Enquanto isso na Câmara de Vereadores de Maceió, a vereador Heloísa Helena (PSol) lembrou aos edis que o ato deve chegar ao Centro de Maceió, no final da tarde e espera que todos participem e apóiem o movimento.
HH defendeu a aprovação do piso salarial para os profissionais da área de segurança pública e a criação do Fundo Nacional de Segurança, para reduzir os problemas da área de segurança e valorizar o trabalho desses profissionais que se arriscam diariamente na defesa da população. “Nenhuma outra categoria vive com esses dois conceitos tão simbólicos para nós: a vida e a morte, como os policiais. Que a gente consiga melhorar as condições de salário de policiais e bombeiros militares, agentes penitenciários e policiais civis”, defendeu.