Mais de mil invasores bloqueiam Durval de Góes Monteiro

Paty Bezerra/FacebookCongestionamento na Avenida Durval de Góes Monteiro

Congestionamento na Avenida Durval de Góes Monteiro

Mais de mil pessoas ligadas ao Movimento Via do Trabalho bloqueiam, na tarde desta segunda-feira, 1º de Julho, os dois sentidos da Avenida Durval de Góes Monteiro, no bairro do Tabuleiro, próximo à entrada do conjunto Jardim Petrópolis.

O líder do movimento, Antônio da Silva, o Marrom, informou que o protesto é uma forma de chamar a atenção da Prefeitura de Maceió e tentar impedir, de alguma forma, que o mandado de reintegração de posse do terreno invadido pelo grupo – entre o Jardim Petrópolis e o bairro de Santa Lúcia – seja cumprido.

Ainda segundo o líder do movimento, atualmente há mais de 10 mil pessoas acampadas no local, ou seja, mais de cinco mil famílias vivendo em barracos de lona para garantir uma moradia. Os sem-teto esperam ser cadastrados em um programa da Prefeitura de Maceió e conseguir uma casa.

O clima está tenso no local do protesto, que teve início às 15h. “Iremos continuar aqui até que a prefeitura encontre uma solução para que não haja conflito durante a reintegração de posse”, disse Marrom.

Enquanto os órgãos competentes e o Centro de Gerenciamento de Crises chega ao local, motoristas enfrentam mais um dia de congestionamento e trânsito obstruído por causa de protesto.

Nota da Prefeitura de Maceió

Sobre o protesto que bloqueou a Av. Durval de Góes Monteiro, na tarde desta terça-feira, 1º, a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Habitação, informa que, na última reunião com os líderes do movimento, em 12 de junho, já havia sido agendada uma nova audiência no próximo dia 15, quando será apresentado o levantamento da situação dos integrantes do Movimento Via do Trabalho (MVT) e Movimento Luta pela Terra (MLT), que ocupam irregularmente o terreno entre os bairros de Santa Lúcia e Jardim Petrópolis.

A prefeitura está realizando o cruzamento dos dados com programas como CADÚnico e CADMut, para saber a real situação dessas famílias.

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