Constituição está temporariamente suspensa e será revista, diz general. Militares afirmam que transição prevê novas eleições.
O chefe do exército do Egito, general Abdel Fatah al Sisi, anunciou nesta quarta-feira (3) a saída do presidente do Egito, Mohamed Morsi, por ele "não ter cumprido as expectativas" do povo. Acompanhe cobertura em tempo real.
O general declarou que a Constituição está suspensa temporariamente, durante um período de transição, no qual o governo será exercido por um grupo de tecnocratas.
A presidência está em mãos do presidente da Corte Constitucional.
Nesse período, a Constituição vai ser revista, com vistas à convocação de novas eleições.
O general afirmou que as forças de segurança iriam garantir a paz nas ruas das principais cidades do país, que estavam tomadas por manifestantes oposicionistas e também por partidários do islamita Morsi.
A notícia foi recebida com fogos de artifício na Praça Tahrir, no Cairo, palco da revolta popular que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 2011.
O chefe do exército do Egito, general Abdel Fatah al Sisi, anunciou nesta quarta-feira (3) a saída do presidente do Egito, Mohamed Morsi, por ele "não ter cumprido as expectativas" do povo. Acompanhe cobertura em tempo real.
O general declarou que a Constituição está suspensa temporariamente, durante um período de transição, no qual o governo será exercido por um grupo de tecnocratas.
A presidência está em mãos do presidente da Corte Constitucional.
Nesse período, a Constituição vai ser revista, com vistas à convocação de novas eleições.
O general afirmou que as forças de segurança iriam garantir a paz nas ruas das principais cidades do país, que estavam tomadas por manifestantes oposicionistas e também por partidários do islamita Morsi.
A notícia foi recebida com fogos de artifício na Praça Tahrir, no Cairo, palco da revolta popular que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 2011.
Fontes de segurança afirmaram que Morsi e os principais líderes da Irmandade Muçulmana, organização islâmica a que ele pertence, estariam proibidos de deixar o país.
Além de Morsi, seriam barrados o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e o número dois da confraria, Jairat al Shater.
‘Governo de coalizão e consenso’
Pouco antes do fim do ultimato, Morsi apelou, pelo Twitter, à formação de um "governo de coalizão e de consenso" no país em crise.
A oposição exigia que o islamita Morsi – eleito em 2012 após a revolta que levou à renúncia de Hosni Mubarak em 2011 – deixe a presidência.
Mortes
Em meio à crise política, confrontos entre apoiadores do presidente, oposicionistas e forças de segurança deixaram 16 mortos e mais de 200 feridos entre terça e quarta, segundo as agências Reuters e AFP, que citam a TV local e o Ministério da Saúde.
Os confrontos se acirraram após um pronunciamento do presidente reiterando sua legitimidade, sob o argumento de foi eleito democraticamente.