Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a água invadiu as dependências do sistema prisional e os conjuntos habitacionais localizados na região, a exemplo do Denisson Menezes.
Os transtornos causados pelas fortes chuvas que caem em Alagoas desde ontem (2), continuam. Na tarde desta quarta-feira, 3, foram registrados alagamentos e ameaças de inundação de blocos, na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), inundação de presídios no sistema prisional e desabamento de parte do teto de uma escola, localizada no Bom Parto.
Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a água invadiu as dependências do sistema prisional e os conjuntos habitacionais localizados na região, a exemplo do Denisson Menezes. Preocupados com a situação, representantes do Sistema Penitenciário solicitaram a perfuração em dois locais do muro que separa os presídios da instituição. Com a medida, foi possível fazer o escoamento da água acumulada no canal hidrofluvial do complexo penitenciário.
A equipe de fiscalização de obras da universidade solicitou a suspensão imediata das aulas e evacuação dos blocos de Comunicação Social (COS), a Faculdade de Arquitetura (FAU) e o Centro de Tecnologia (CTEC), para evitar que os prédios fossem inundados.
De acordo com o pró-reitor de Gestão Institucional, Valmir Pedrosa, as modificações foram acompanhadas por professores e pela equipe técnica da universidade. “A água está sendo desviada até o canal no ICHCA [Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes], onde há uma equipe da Sinfra [Superintendência de Infraestrutura] acompanhando o seu escoamento para o açude do Tabuleiro”, relatou Pedrosa.
A gerente do Núcleo de Obras e Infraestrutura da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP), Mônica Albuquerque, relata que essa iniciativa é emergencial. “Os reeducandos estão sofrendo com as águas que invadiram as instalações de todo o presídio, que, no momento, atingem meio metro de altura”, disse.
Já na Escola Estadual José Maria Correia das Neves, no bairro do Prado, o vento forte provocou a derrubada de parte do forro de PVC do teto de uma das salas de aula. A diretora adjunta da escola, Sandra Gonzaga, explica que o PVC cedeu e uma aluna viu que a instalação elétrica estava solta. Para evitar transtornos, a direção mudou os alunos de sala e isolou o local até que a Secretaria de Estado da Educação (SEE) revolva o problema.