Ao todo, já são onze carros autuados desde o início das ações, no dia 1º de julho. A maioria são veículos
Usuários recorrem a transporte clandestino para chegar ao local de trabalho
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (SMTT) deu prosseguimento à operação de combate ao transporte clandestino durante esta quinta-feira (04). Durante a operação, três veículos que faziam o transporte irregular de passageiros foram apreendidos. Ao todo, já são onze carros autuados desde o início das ações, no dia 1º de julho. A maioria são veículos regulamentados, mas que foram flagrados fazendo lotação, o que também não é permitido por lei.
Nessa manhã, a ação aconteceu na Avenida Major Cícero de Goés Monteiro, no Bebedouro, e reuniu agentes e fiscais do órgão, da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), Polícia Militar, Força Nacional e da Guarda Municipal.
À tarde, a fiscalização ficou concentrada no Centro de Maceió. As ruas do Comércio, Cincinato Pinto e Augusta (mais conhecida com Rua das Árvores), foram o foco da atenção, mas nenhum transporte clandestino foi apreendido.
A operação segue diariamente e sem previsã
o para terminar. O objetivo é acabar com a atuação deste tipo de transporte que, além de prejudicar o fluxo do trânsito nas principais vias de Maceió, agem na ilegalidade e causam risco à segurança de quem o utiliza.
Insatisfação
Após a operação realizada pela manhã em Bebedouro, um grupo de pessoas que trabalham no transporte clandestino fez um protesto na principal via que “corta” o bairro, próximo à Praça Lucena Maranhão.
Em alguns momentos o clima ficou tenso e policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram acionados para o local. Não houve confronto e a via foi liberada depois de uma conversa com a equipe de Gerenciamento de Crises da PM. Nesta sexta-feira (05), representantes da classe terão uma reunião na SMTT para tratar sobre o assunto.
Eles pedem tolerância nas ações e que ajam de forma livre na clandestinidade. “O posicionamento da prefeitura é único, uma vez que a lei é clara quanto à atividade irregular e por isso não há nada que possa ser feito quanto à flexibilidade na fiscalização”, ressaltou o superintendente adjunto da SMTT, José Ferreira, durante uma reunião com os clandestinos na última terça-feira, quando outro protesto realizado pela classe paralisou a Avenida Durval de Goés Monteiro por horas.