Universidade realiza pela décima segunda vez o Ato em Defesa da Vida. Carta contendo o relato de 31 crimes foi entregue ao Ministério Público
Movimentação contra a violência na Ufal
Com o tema de “impunidade”, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) sediou o 12° Ato em Defesa da Vida na manhã desta quinta-feira (11). Várias famílias vítimas da violência em Alagoas estiveram presentes no evento. Depois do debate, uma carta contendo o relato de 31 crimes foi encaminhado ao Ministério Público.
O documento inclui um caso de estupro e 30 assassinatos. O deputado estadual Judson Cabral, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado, tomou conhecimento da reivindicação. Ele critica a falta de estrutura do Estado na conclusão dos inquéritos.
Presente em toda mobilização contra a violência, o aposentado Sebastião Pereira dos Santos, pai de Carlos Roberto Rocha, assassinado a tiros em 2004, fez o seu protesto contra a impunidade. Além dele, familiares do jovem modelo Eric Ferraz, morto no réveillon de 2012, também cobraram justiça.