A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza, na quarta-feira (17), a oficina de capacitação na promoção à saúde da mulher. O evento, destinado aos profissionais da área e a agentes penitenciários do Sistema Prisional, acontece das 8h às 18h, no Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest). Também haverá oficina no dia 24 de julho e no dia 13 agosto.
A atividade tem como tema “Ampliando as Estratégias do Cuidado do Sistema Penitenciário” e pretende qualificar para melhorias na promoção da saúde. A ideia é estimular os técnicos no desenvolvimento de trabalhos quanto à sexualidade e violência junto às reeducandas, prevenção em dependência química utilizando a redução de danos e prevenção do tabagismo.
Durante a programação, serão realizadas apresentações dos temas e de propostas, dinâmicas e roda de conversa. Ao todo, as oficinas terão 16 horas de aulas técnicas expositivas e experiências vivenciadas e oito horas de debates sobre os assuntos abordados, tratando também das dificuldades de execução de estratégias na área.
Segundo a diretora de Promoção da Saúde, Eliana Padilha, os eventos são importantes para garantir os direitos das pessoas privadas de liberdade. “Somos constantemente desafiados a viabilizar a promoção integral à saúde da população confinada, contribuindo para o controle dos agravos mais frequentes seja por meio de atendimento médico ou ações educativas”, disse.
“As dificuldades inerentes à assistência à saúde das reeducandas inseridas no sistema penitenciário ainda demandam ações, atividades e projetos que tenham como foco principal propiciar a promoção de saúde, que contribui para a melhoria da qualidade de vida tanto delas quantos dos familiares, além da redução das situações de desigualdade”, acrescenta Eliana Padilha.
A oficina tem como base o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP), criado em 2003 com a finalidade de que as ações e serviços de saúde nos presídios fossem organizados dentro dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia visa disponibilizar as políticas de saúde à população prisional.
Já a prática das ações de prevenção e promoção da Saúde consiste em minimizar e/ou prevenir as consequências orgânicas, psicológicas, sociais, econômicas e políticas de reflexo individual e social que culminem no avanço da criminalidade, violência e doenças.