A contraproposta apresentada pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE, foi de manutenção das conquistas e avançar, garantindo 3% de ganho real e 4 talões no valor de R$ 750 cada um, como forma de abono.
Após uma grande participação no dia 11 de julho, onde juntamente com as demais centrais sindicais os/as trabalhadores/as da Eletrobras e da CHESF Alagoas marcharam por suas bandeiras de luta, a categoria agora, dando sequencia a Campanha Salarial, entra em greve por tempo indeterminado, a partir do dia 15 de julho, em busca de um acordo coletivo justo, sem redução de conquistas e sem discriminação entre trabalhadores/as. A contraproposta apresentada pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE, foi de manutenção das conquistas e avançar, garantindo 3% de ganho real e 4 talões no valor de R$ 750 cada um, como forma de abono.
O Sindicato informa que durante o período da greve não haverá atendimento ao público. Apenas os serviços essenciais serão mantidos, inclusive reclamações via 0800 e falta de energia. A greve é nacional e atinge todas as empresas do sistema Eletrobras, incluindo geração, transmissão e distribuição.
Na terceira rodada a empresa ofereceu correção dos benefícios pela inflação, que pelo IPCA é de 6,49%; abono de três talões de tickets; congelar o adicional por tempo de serviço; e suspender temporariamente a aplicação da periculosidade até que seja regulamentado. A contraproposta da categoria pede ganho real de 3%, sendo 2% agora e 1% em janeiro.
Há ainda outros impasses que impedem a negociação, além da questão financeira. A Eletrobras quer incluir no ACT que os/as futuros/as empregados/as não tenham o mesmo direito dos/as atuais funcionários/as, mas apenas os direitos definidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
A categoria espera que haja sensibilidade do governo federal, no sentido da reabertura do processo de negociação, com a apresentação de uma proposta que atenda aos anseios dos/as trabalhadores/as, colocando assim, um fim a greve por tempo indeterminado.