O vice-governador José Thomaz Nonô reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (18), com o secretário de Estado de Infraestrutura, Marco Fireman, o superintendente da Caixa Econômica Federal, Herbert Buenos Aires, e representantes da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), para tratar sobre os conjuntos habitacionais do Programa da Reconstrução nos municípios de Rio Largo, União dos Palmares e Jacuípe. No encontro, ficou definida para terça-feira (23) a apresentação de levantamento sobre a situação geral dos conjuntos.
“Como coordenador do processo da Reconstrução, é minha tarefa reunir todos os agentes envolvidos para alinhar as ações e agilizar as obras. Já temos mais de 14 mil casas prontas, das quais já entregamos cerca de dez mil, de um total de 17.747 unidades habitacionais. O Governo do Estado está trabalhando pela qualidade nas obras dos empreendimentos”, declarou o coordenador do Programa da Reconstrução, Thomaz Nonô.
Durante a reunião, foi ressaltado o papel específico de cada agente no processo de elaboração de um relatório identificando as demandas existentes nos residenciais. “Vamos elaborar um prognóstico sobre a situação dos conjuntos em Rio Largo, União e Jacuípe e apresentá-lo na próxima terça-feira (23) com propostas para solucionar os problemas apontados no relatório”, anunciou o secretário Marco Fireman. “Faremos o mesmo trabalho técnico nos outros empreendimentos da Reconstrução, com o intuito de antecipar e reparar falhas, para que possamos continuar com as entregas das casas para os afetados pelas cheias”, afirmou.
O superintendente da Caixa Econômica ratificou que o objetivo do levantamento sobre as obras de todos os empreendimento do programa “Minha Casa, Minha Vida”, destinados às famílias que foram vitimadas pelas enchentes de 2010, é a correção de eventuais problemas nas habitações.
O vice-governador explicou que cabe à Caixa Econômica, agente financiadora dos empreendimentos, a fiscalização das obras, e que é de competência legal das construtoras, por um prazo de 5 anos, os reparos estruturais das casas. “Fizemos uma análise geral de todo o processo e uns casos pontuais. Cada órgão trará as posições explicitadas por conjunto, apontando desde os problemas dos cadastros, que é de caráter exclusivo das prefeituras, aos casos judicializados e a qualidade das obras”.
Thomaz Nonô também lembrou que além das falhas nas obras, o processamento de cadastros e as invasões ocasionam atraso na entrega das casas. “Analisaremos detalhadamente e veremos que tipos de providências precisam ser tomadas e quem são os entes responsáveis. O Governo do Estado é operoso, diligente, transparentes, e quer entregar casas dentro dos parâmetros técnicos exigidos e em condições extraordinárias de moradia para cada um daqueles que foram diretamente atingidos pelas enchentes ou moravam em área de risco”, explicou Nonô.