Mais um policial militar foi vítima da criminalidade em Alagoas. O sargento José Nildo da Silva, lotado no Colégio da Polícia Militar (CPM), foi atingido por um tiro na coxa durante uma tentativa de assalto, ocorrida no bairro do Clima Bom.
Mais um policial militar foi vítima da criminalidade em Alagoas. O sargento José Nildo da Silva, lotado no Colégio da Polícia Militar (CPM), foi atingido por um tiro na coxa durante uma tentativa de assalto, ocorrida no bairro do Clima Bom.
De acordo com informações da PM, a vítima estava chegando a sua residência após um dia de trabalho quando foi abordada por dois homens. Ao perceber que ia ser assalto, o militar sacou sua pistola, mas os acusados se adiantaram e começaram a atirar contra o policial.
Ele chegou a correr e um dos cinco tiros deflagrados o atingiu na coxa esquerda. Após o caso, o sargento foi encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche.
Para o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida, que esteve na unidade hospitalar para prestar solidariedade ao policial, militares alagoanos sofrem mais com a violência do que policiais de São Paulo.
"Proporcionalmente, em Alagoas, os policiais e bombeiros são mais vítimas da criminalidade do que os integrantes da PM de São Paulo. Não podemos deixar a criminalidade tomar conta de Alagoas. O Governo deve ter respeito com os militares e com o povo alagoano, pois a violência continua crescendo. Além da população, precisamos que o Ministério Público, os deputados estaduais e a Justiça também cobrem do Estado providências", afirmou o sargento.
Policiais assassinados
De acordo com dados da ASSMAL, pelo menos cinco militares foram assassinados em Alagoas. O primeiro caso foi do bombeiro militar Elenilton Tenório de Melo, de 40 anos, que teve o corpo encontrado em um canavial em janeiro deste ano no Conjunto Village Campestre. Outro militar vítima da violência foi o sargento da PM Manoel Alves Ferreira Júnior, morto em fevereiro após ser baleado durante uma confusão em um bar em Santana do Mundaú.
A terceira vítima foi o cabo da PM Carlos Pereira de Barros, de 50 anos, assassinado com nove tiros na noite do dia 16 de março no terminal de ônibus do Benedito Bentes. Outro caso que chocou a família miliciana foi à morte do cabo José Wellington da Silva, executado dentro de veículo de transporte alternativo que fazia a linha Maceió-Arapiraca durante um assalto.
Um policial sergipano também foi morto em terras alagoanas. Na cidade de Olho D’Água do Casado, o cabo Ronildo Santos Alves, de 43 anos, foi surpreendido por criminosos armados em uma rodovia. Ele recebeu alguns tiros e faleceu no local. A última vítima foi o sargento Luís Borges da Silva, de 46 anos, que morreu na última quarta-feira,17, após reagir um assalto em um coletivo da linha Marechal Deodoro/Maceió.