Chegada da delegação azulina a Juazeiro está prevista para o fim da tarde.
O CSA embarcou na manhã desta sexta-feira (19) sem segredos a esconder ao Juazeirense. Ao longo da semana, o técnico Lino fez vários experimentos na equipe, mas encontrou a fórmula ideal no 4-3-3, mesclando jogadores experientes com os recém-promovidos das categorias de base. Apesar da má campanha, o treinador afirma que a pressão no Azulão sempre vai existir e a oportunidade que está sendo oferecida aos jovens deve ser aproveitada ao máximo.
– Primeiro, [tentei passar] confiança, acreditar, falar para eles que a oportunidade está sendo dada, dada não, conquistada por eles, porque se não estivessem em um bom momento aqui não estariam no jogo. Então, estavam treinando, com vontade de jogar, outros jogadores chegaram, é uma mescla de jovens com jogadores experientes. Agora, é ter tranquilidade e estudar o adversário quando chegar na cidade.
– No CSA, tudo é pressão. Vestiu a camisa do CSA não adianta ficar fantasiando que não tem pressão porque existe pressão, agora a gente não pode colocar a cabeça na pressão e sentir que não podemos superá-la. Temos que pensar no jogo, cada jogo é uma decisão para nós, para as pessoas que estão de fora não vale nada porque é o lanterna do campeonato, mas para nós é uma decisão. O que não podemos fazer é criar ansiedade pelo jogo que já passou, tampouco pelo que vem depois do Juazeirense – emendou.
Questionado sobre a decisão de não relacionar o zagueiro Wágner Silva e o meia Alex Henrique, Lino informou que o momento é de falar sobre os jogadores que estão relacionados para a partida, mas ressalta que a situação dos dois atletas já está definida na sua cabeça.
– Eu não posso falar [sobre o futuro], estão fora da situação desse jogo. Muita coisa pode ser revertida, mas, no meu entender, as coisas já estão definidas bem claramente na minha mente. Então, tenho que contar com os jogadores que vão jogar e falar do pessoal que vai jogar. Falar do Pedrinho, do Acácio, falar dos jogadores que se dedicaram na chuva, no sol.
– Tenho que falar das coisas boas do clube, já tem muita coisa difícil para eu resolver e não posso estar divulgando as coisas ruins. Tenho que tentar divulgar as coisas boas, como a experiência do Flávio, a volta do Sinval e do Rony, que era um dos artilheiros do time, a titularidade do Wilson, o Róbson, que sempre é um guerreiro dentro de campo – finalizou.
Para a partida contra o Juazeirense, o CSA deve entrar em campo com: Flávio; Alves, Sinval, Cléberson e Paulinho; Róbson, Acácio, Patrick; Wilson, Rony e Pedrinho. A partida está marcada para o domingo (21), às 16h, no Estádio Adauto Morais.
Com nenhum ponto em três jogos conquistados, o Azulão precisa desesperadamente da vitória para sair da lanterna do Grupo A4 e ainda sonhar com a classificação para a próxima fase.