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Maternidade Santa Mônica pede medidas urgentes para falta de leitos na UTI Neonatal

Maternidade Santa Mônica pede medidas urgentes para falta de leitos na UTI Neonatal

Um ofício chegou às mãos do defensor público Ricardo Melro agora à tarde pedindo providências acerca da falta de vagas para a UTI Neonatal da Maternidade Santa Mônica. O documento, assinado pela coordenação, informa que a referida maternidade, de forma recorrente, se encontra com sua capacidade de internamento esgotada, com pacientes acomodadas em cadeiras, mesa de parto e pré-parto em virtude da falta de vagas em enfermarias de puerpério e gestação de alto risco.

Conforme a documentação, gestantes em trabalho de parto prematuro iminente aguardam vagas para seus recém-nascidos e no momento, a referida unidade não dispõe de leitos para os referidos pacientes. “Considerando a insustentabilidade desta situação, solicitamos medidas urgentes que contribuam para a solução desta problemática”, informou a coordenação.

Ainda de acordo com o ofício, a unidade neonatal está lotada e acolhendo pacientes graves que necessitam de cuidados especiais, em leito extra, pois dentro do Estado não dispõe de vagas para UTI Neonatal.

O defensor público e coordenador do Núcleo de Direitos Difusos e Coletivo, Ricardo Melro, afirmou que uma liminar concedida mediante uma ação civil pública interposta em 2007, obriga o Estado a fornecer leitos particulares quando o público estiver lotado. “Vou saber se a decisão está sendo descumprida e pedir medidas urgentes ao juiz da causa”, explicou o defensor.

Na época da ação civil pública, os secretários de estado e município da Saúde, tiveram a prisão decretada em decorrência do descumprimento da liminar.