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Arqueólogos descobrem ruínas de vila de cerca de 200 anos no Alasca

Vilarejo existia antes de contato com exploradores americanos, diz análise. Comunidade possivelmente tinha 200 habitantes e importância regional.

Daysha Eaton/Rede Pública de Rádio do Alasca/AP

Arqueólogos explicam sobre ruínas encontradas no Alasca

Arqueólogos da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriram as ruínas de uma antiga vila no Alasca que existiu há cerca de 200 anos, aponta a agência de notícias Associated Press. Segundo os pesquisadores, o vilarejo se situa às margens de um rio chamado Kobuk e possivelmente tinha significativa importância regional.
A estimativa dos cientistas é que cerca de 200 pessoas viveram na vila, que existiu em um período anterior ao contato dos nativos com exploradores americanos.

As ruínas foram encontradas nos arredores da cidade de Kiana, no noroeste do Alasca, de acordo com a agência. Arqueólogo especializado na região do Ártico, Doug Anderson disse estar impressionado com a descoberta, que indica que muitas casas eram conectadas por uma rede de túneis.

"Já havíamos encontrados zonas em que duas casas estavam conectadas por túneis, mas nada como isso", afirmou ele à Associated Press. "Em outras áreas, também, as casas são muito pequenas em comparação com essas, que são enormes", ponderou ele com relação às ruínas.

Os restos que indicam o tamanho e estrutura das casas pontam que elas eram cavadas a uma profundidade de pouco mais de um metro. As estruturas incluem paredes de terra e vigas de madeira.