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Jucá se espanta com escândalo financeiro da ALE e chama de "parasitas"

Procurador deu declarações sobre beneficiados de um esquema financeiro que movimentou R$ 19 milhões

Uma declaração dada pelo procurador-geral do Ministério Público Estadual (MPE/AL), Sérgio Jucá, na manhã desta segunda-feira (26) para a Rádio Correio, movimentou ainda mais a polêmica envolvendo o escândalo financeiro instaurado na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).

Durante o programa, Jucá afirmou que não se assustou com a quantidade de pagamentos efetuados pela Casa de Tavares Bastos, mas sim com os nomes dos favorecidos. “Parasitas e da alta sociedade alagoana, que desconhecem até onde fica o prédio da ALE”, afirmou com espanto.

O procurador disse ainda que a investigação está em andamento, e que há documentos que comprovam a irregularidade na folha salarial. “Assusta a quantidade de pagamentos, mas, o que nos deixa estarrecidos são os nomes dos beneficiados. Pessoas que conheço, são parasitas, que não sabem onde fica ou nunca entraram na assembleia. Essas pessoas ganham altos salários, isso é revoltante”, desabafa

A movimentação financeira irregular foi denunciada pelo deputado João Henrique Caldas (PTN). Em seu levantamento, JHC constatou que servidores chegaram a receber 102 salários somente em 2011, por meio de depósitos em conta pessoal. O prejuízo da ALE chegaria aos R$ 19 milhões por ano.