O delegado Erivaldo Guerra, responsável pelas investigações, não quis se pronunciar.
O inquérito que apura a morte do empresário da construção civil Sérgio Falcão, 52 anos, ainda não tem prazo para ser concluído e a briga familiar parece longe de terminar. A viúva, Adriana Miranda, e os parentes da vítima medem forças na Justiça pela guarda da filho do casal e por dinheiro.
A Delegacia de Boa Viagem deve concluir na próxima semana um outro inquérito que apura o suposto furto de R$ 350 mil que estariam guardados em dois cofres pertencentes ao empresário, localizados no escritório dele e no da mãe, na Avenida Domingos Ferreira. Em julho, uma queixa-crime foi formalizada na delegacia pela viúva. Ela teria alegado que, dias após a morte de Falcão, em 28 de agosto de 2012, os familiares retiraram o dinheiro. O delegado Erivaldo Guerra, responsável pelas investigações, não quis se pronunciar.
O advogado Ernesto Cavalcanti, contratado pelas irmãs da vítima, confirmou que os cofres realmente foram abertos, mas para a retirada de documentos e fotografias do empresário. “Não houve furto de dinheiro algum”, disse. Para a defesa, a queixa foi uma forma achada pela viúva de prejudicar os familiares que estão disputando a guarda do filho do casal, de 5 anos, na Justiça. A avó materna conseguiu o direito de ficar com a criança em fins de semana intercalados e em alguns dias da semana preestabelecidos.