Manifestações contra o fim dos subsídios dos preços dos combustíveis no Sudão. Três pessoas morreram desde o início dos protestos na segunda-feira.
População protestou contra subsídios dos preços dos combustíveis no país
Duas pessoas morreram em distúrbios durante manifestações contra o fim dos subsídios dos preços dos combustíveis no Sudão, informaram a polícia a a família de uma das vítimas.
No total, três pessoas morreram desde o início dos protestos na segunda-feira. As manifestações começaram no centro do país e chegaram a Cartum. Os manifestantes saquearam e incendiaram a sede do Partido do Congresso Nacional, que governa o país, em Omdurman, cidade vizinha de Cartum.
Centenas de manifestantes gritavam frases como "o povo quer a queda do regime". Um estudante que participava nas manifestações em Omburman, Omar Mohamed Ahmed al-Jidr, faleceu nesta quarta-feira (25), segundo a polícia.
A polícia anunciou a morte de uma pessoa na capital e que civis e policiais ficaram feridos. Um homem morreu em Cartum quando tentava saquear a casa de um cidadão que se defendeu, segundo um comunicado das forças de segurança.
As manifestações começaram na segunda-feira em Wad Madani, capital da província de Al-Jazeera, ao sudeste de Cartum, onde, segundo a polícia, homens armados mataram um manifestante.
O governo anunciou na segunda-feira um aumento do combustível após a suspensão dos subsídios públicos como parte de uma série de reformas econômicas.
O presidente Omar al-Bashir declarou que as subvenções para os produtos petroleiros alcançaram "um nível perigoso para a economia". O preço da gasolina subiu de 12,5 libras (2,83 dólares) o galão a a 20,8 libras (4,71 dólares).