A polêmica em torno do possível aumento do Duodécimo da Câmara Municipal de Maceió voltou a repercutir entre os vereadores da casa de Mário Guimarães durante a sessão da tarde desta quinta-feira, 31.
A polêmica em torno do possível aumento do Duodécimo da Câmara Municipal de Maceió voltou a repercutir entre os vereadores da casa de Mário Guimarães, durante a sessão da tarde desta quinta-feira, 31.
A ação – que pede o aumento da receita do Legislativo Municipal para R$ 70 milhões – tem gerado divergências na Casa desde o início do ano, quando a mesa diretora da casa ingressou com uma ação no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Nesta tarde, a primeira a se manifestar sobre o aumento do duodécimo foi a vereadora Heloísa Helena (Psol), que usou a tribuna para pedir que o assunto seja discutido de forma coletiva e não apenas pela Mesa. "É preciso trazer a discussão para a Casa. Para que se tenha o aumento, o dinheiro terá que sair de algum lugar. Seja da Educação, Saúde ou Segurança. Tem que ser avaliado se os vereadores preferem que o dinheiro vá para Câmara ou se realmente cumprirão a promessa de campanha", disse Heloísa Helena.
O vereador Kelman Vieira (PMDB) também demonstrou apoio a Heloísa Helena e informou que mesmo fazendo parte da Mesa Diretora tem comprado brigas ferrenhas em prol da moralidade da Casa. "Não comungo com imoralidade e quero sair daqui (Câmara Municipal) sem processos. A discussão deve passar pelo plenário".
Kelman Vieira também pediu ao presidente da Câmara, Chico Filho, a convocação de todos os vereadores para mostrar as planilhas com as contas da Câmara Municipal.
Em plenário, Chico Filho também se manifestou sobre a polêmica. "Apenas o vereador Zé Márcio foi ao TCE e desafio alguém dizer que qualquer outro vereador tenha ido ao Tribunal. Sabemos que o TCE vai se manifestar de forma técnica e esperamos que a discussão seja encerrada", afirmou.