O GGAL também defende a criação de novas políticas de inclusão para gays.
A 13ª edição da Parada de Orgulho Gay de Maceió reuniu mais de 30 mil pessoas na orla de Pajuçara na tarde deste domingo (24). De acordo com o presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, mais do que uma festa, a Parada deste ano tem como foco alertar a sociedade e também protestar contra os elevados índices de assassinatos à homossexuais.
Segundo Correia, somente este ano, treze homossexuais foram executados em Alagoas. Como a violência no estado não acomete somente homossexuais, o GGAL acredita que parte dos manifestantes que se uniram na grande marcha entendem o significado das paradas e também se sente ameaçada pelos elevados índices de criminalidade no estado.
O GGAL também defende a criação de novas políticas de inclusão para gays, lésbicas e travestis que, por vezes, são colocados à margem da sociedade tendo como destino as drogas ou a prostituição.
O grupo defendeu ainda a aprovação do Projeto de lei 122 que tem como finalidade agravar a pena de pessoas que cometem crimes com requintes de crueldade contra homossexuais.