A esclerose múltipla é uma doença inflamatória que não tem cura e extremamente invasiva.
Profissionais de saúde, familiares e portadores de esclerose múltipla (EM) estão participando, na manhã deste sábado (30), no auditório do Centro de Ensino Superior Arcanjo Mikael (Cesama), no bairro Brasília, de debates acerca do tratamento e dos cuidados para uma vida mais saudável com a doença.
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória que não tem cura e extremamente invasiva.
Ela atinge as fibras nervosas responsáveis pela transmissão de comandos do cérebro a várias partes do corpo, provocando um descontrole interno generalizado.
Muitas vezes o termo esclerosado é usado para as pessoas que perdem a memória ou apresentam outras confusões mentais quando vão envelhecendo, mas a esclerose múltipla não tem nenhuma relação com as limitações que surgem com o envelhecimento.
Trata-se de um problema comum em adultos jovens, na faixa de 20 a 40 anos. O maior pico é por volta dos 30 anos. Raramente pessoas na terceira idade desenvolvem a doença.
A esclerose múltipla não é um processo degenerativo contagioso e, na maioria dos casos, não é fatal. Apesar de não ser herdada, atinge pessoas geneticamente predispostas a doença e se manifesta de diferentes modos.
Por conta disso, a Prefeitura de Arapiraca está apoiando a iniciativa da bacharela em Direito Mariana Torres, cuja mãe Maria Luiza Torres é portadora da doença.
“Queremos integrar os pacientes, familiares e profissionais de saúde, mostrando para a sociedade que a esclerose pode ser tratada com a orientação e cuidados de vários especialistas, como neurologistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais”, disse Mariana Torres.
O evento contou com a presença do médico Pedro Bernardo, além de representantes do INSS e da Asssociação de Portadores de Esclerose Múltipla de Arapiraca, Eliene Melo, bem como da enfermeira Denise, da Unidade Básica de Saúde Daniel Houly, localizada no bairro Brasília.