Hoje (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou que o indicador que mede a inflação oficial retrocedeu 0,03 ponto percentual.
O recuo da inflação oficial de novembro, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se deve principalmente ao grupo alimentos, que registrou variação de 0,56%, quase a metade do 1,03% de outubro.
Hoje (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou que o indicador que mede a inflação oficial retrocedeu 0,03 ponto percentual, chegando a uma taxa mensal de 0,54% e a um índice acumulado em 12 meses de 5,77%.
O arroz (-1,04%) e o feijão-carioca (-7,96%) estão entre os destaques do resultado. Alho (-6,52%), cebola (-5,13%), leite longa vida (-2,44%) e óleo de soja (-0,78%) também se inserem no grupo que
influenciou a queda, assim como outras variedades de feijão, o mulatinho (-1,98%) e o preto (-1,04%).
A desaceleração do índice também incluiu ítens importantes da mesa do brasileiro: carnes, de 3,17% para 0,92%; pão francês, de 1,48% para 1,05%; e o tomate, de 18,65% para 11,58%. A cerveja, de 1,17% para 1,09%, e a farinha de trigo, de 3,75% para 1,67%, foram outros que recuaram na variação.
O macarrão subiu de 1,39% para 2,33%; e as hortaliças e verduras, de -2,34% para 2,86%. Os açúcares também tiveram aumento da inflação, com uma alta de 0,13% para 2,42% (refinado), e de 0,04% para 1,58% (cristal).
A inflação dos alimentos se comportou de maneira diferente nas capitais, registrando queda de 0,04% em Curitiba e alta de 1,08% em Fortaleza, por exemplo. No ano, os produtos que acumulam maior alta foram farinha de trigo (32,56%), feijão preto (24,58%) e o leite em pó (21,85%). Os que mais caíram foram óleo de soja (-17,64%), açúcar refinado (-14,50%) e cebola (-14,48%).