Apesar de reconhecer que o mercado está muito difícil, o marketing do time do Morumbi diz que não vai topar fechar pelos valores que o rival paulista acordou.
Enquanto o Palmeiras já conta com dois patrocínios para o uniforme para a temporada, Santos, São Paulo e Corinthians correm em busca de parceiros para garantir novas receitas em 2015. Uma das empresas que vai estampar a camisa do alviverde, a Crefisa, negociava também com o tricolor, mas acabou assinando contrato com o presidente Paulo Nobre, por R$ 23 milhões ao ano. A Prevent Senior, que está na omoplata, vai pagar R$ 5 milhões anuais.
Apesar de reconhecer que o mercado está muito difícil, o marketing do time do Morumbi diz que não vai topar fechar pelos valores que o rival paulista acordou.
"O Palmeiras está negociando valores que não fazem parte da nossa realidade. São produtos completamente diferentes. Se a gente fosse fazer nesses mesmos valores, já teríamos fechado algumas parcerias também. O mercado está muito difícil, mas estamos com pelo menos seis conversas em andamento. Por esses valores, não vamos fechar. Está fora do patamar do São Paulo", afirmou Ruy Mauricio, diretor de Marketing do São Paulo, em contato com a reportagem.
"A conta que você faz é muito simples: olha a exposição de mídia que o São Paulo teve no ano passado, e compara com o Palmeiras, e lembra que estamos na Libertadores e eles não. É só por isso que não dá para ser o mesmo valor. Um oferece banana, outro abacaxi. São preços diferentes. Nem acho que tem de ficar comparando, é só uma explicação do por que a gente não vai fechar por esses valores. O Palmeiras fez bons negócios, para a realidade deles", completou.
De acordo com o dirigente, a rivalidade que se criou entre os dois clubes por causa dos presidentes, após a negociação de Alan Kardec, nada influência no marketing. Segundo Ruy Mauricio, a pressão que existe neste momento é para ter mais receitas o mais rápido possível, independentemente do que os outros clubes paulistas e brasileiros estejam fazendo.
"A nossa pressão é para ter o mais rápido possível um novo patrocinador. Para ter mais receitas que consigam dar conta das nossas despesas também. É essa a pressão, nenhuma outra. O que os outros clubes estão fazendo, não muda nada pra gente", finalizou.