Volume de emplacamentos superou 2008, até então o melhor para o segmento.
As vendas de motos em 2011 bateram o recorde do setor. No ano passado foram emplacadas 1.940.564 unidades, ante 1.925.514 motocicletas em 2008, até então o melhor período para o segmento. Na comparação com 2010, o ano que terminou foi 7,6% melhor para o segmento.
A Honda fechou 2011 com 78,82% de participação do setor, mais que os 77,56% de 2010. As quatro motocicletas mais vendidas no Brasil têm esta marca: CG 150 (457.993 unidades emplacadas), CG 125 (405.147), Biz 125 (222.684) e Bros 150 (201.562). A Yamaha se mantém no segundo posto entre as fabricantes, mas sua participação caiu de 12,03% em 2010 para 11,58% em 2011.
A disputa pelo terceiro lugar teve vitória apertada da Dafra, com 2,27% do mercado, ante 2,12% da Suzuki. A Kasinski fechou o ano na quinta posição, com 1,6%. Em sexto está a Shineray (0,62%), que vem ganhando espaço especialmente com produtos de baixa cilindrada vendidos no Nordeste.
Esta região, aliás, consolidou-se como a mais significativa para o setor, com 34,8% dos emplacamentos, ante 34% do Sudeste. O Sul respondeu por 10,8% do mercado brasileiro de motocicletas. As regiões Norte e Centro-Oeste, tiveram, respectivamente, 10,3% e 10% de participação.
A consultoria MB Associados estima para 2012 um crescimento de 7,5% do segmento: “A alta no salário mínimo vai impactar positivamente o setor”, afirma a diretora e sócia da empresa, Tereza Dias da Silva. Ela também acredita que o aumento do salário mínimo tende a reduzir a inadimplência e com isso melhorar a concessão de crédito ao setor.