Se condenados, casal acusado de tramar o crime pode pegar mais de 30 anos de prisão.
Está marcada para a próxima segunda-feira (9) a audiência de instrução do caso Giovanna Tenório. Defesa e acusação deverão confrontar as versões dos acusados, Toni Bandeira, Mirella Granconato e do caminhoneiro Luiz Alberto Bernardino, com a tese da promotoria, que inclui depoimento de testemunha e familiares da vítima.
O juiz João Dirceu Moares, que responde pela 8ª Vara Criminal, deverá presidir a audiência que, segundo o promotor do caso Flávio Gomes, contará com pelo menos 14 testemunhas de acusação e mais as testemunhas de defesa dos acusados.
Esta será, em seis meses, a primeira audiência do processo que investiga o assassinato da universitária, morta em julho de 2011, por asfixia com um cordão de nylon e que teve o corpo abandonado em um canavial.
Nesta primeira fase, o juiz decidirá se Toni e Mirella (supostos autores intelectuais) serão julgados pelo Tribunal do Júri. Se assim definido, sete jurados deverão votar pela condenação ou absolvição dos réus.
Se condenados, Toni e Mirella podem receber uma pena superior a 30 de prisão e responder pelos crimes de homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Como se trata de crime hediondo, os primeiros anos da penas terão que ser, obrigatoriamente, em regime fechado.