O crime do menino Josué Silvestre, de cinco anos, assassinado no dia 23 de janeiro, e encontrado em um terreno baldio com sinais de violência sexual, continua sem elucidação. A Polícia Civil, por meio da delegada Maria do Socorro, designou uma equipe para voltar ao local do crime em buscas de novas pistas que possam levar a autoria do crime.
Uma nova linha de investigação pode se ‘abrir’. Sem pistas, a Polícia Civil investiga se há câmeras de segurança nas imediações do local onde o corpo da criança foi encontrado. Caso seja confirmada a existência de câmeras de segurança em estabelecimentos comerciais da redondeza, uma nova linha de investigação pode ser cogitada. Até o momento, três linhas estão sendo trabalhadas pela polícia, mas nenhuma delas foi divulgada, sob a alegação de não atrapalhar o andamento das investigações.
A delegada ‘devolve’ amanhã o cargo ao delegado titular do 11º Distrito Policial (DP), Dalmo Lima Lopes, que retorna do período de férias.
Cinco pessoas já foram ouvidas, entre elas a mãe e padrasto do menino, que confirmam a versão de que Josué teria saído de casa naquela noite sozinho, dizendo ir à igreja com amigos para pedir esmolas. O Conselho Tutelar da região (Clima Bom) ainda estuda a conduta da mãe de Josué, Joseane Ferreira da Silva, que poderá responder na Justiça por negligência e perder a guarda dos outros três filhos.