Inscrições vão de 27 de fevereiro a 26 de abril com histórias sobre a cultura alagoana.
Ilustração
As inscrições para o segundo edital da coleção Coco de Roda estarão abertas a partir do dia 27 de fevereiro até 26 de abril. Poderão concorrer as histórias infantis que tratem de aspectos da cultura e da história de Alagoas. Os interessados devem levar o trabalho em três vias impressas além de uma cópia do arquivo em CD ou DVD. As fichas de inscrição podem ser retiradas através do site da Imprensa Oficial Graciliano Ramos (www.imprensaoficial.al) ou na sede da empresa. As inscrições são gratuitas.
Para participar, os autores devem der alagoanos ou radicados em Alagoas. Os menores de 18 anos devem apresentar autorização dos pais ou responsáveis. Serão selecionados cinco textos com, no máximo, 1.200 palavras. Essas histórias serão editadas, impressas, ilustradas, publicadas e comercializadas pelo órgão. Caberá ao autor 10% da tiragem de cada edição.
As obras que estiverem de acordo com as normas presentes no edital serão avaliadas e escolhidas pelo seu Conselho Editorial. Com esta iniciativa, a Imprensa Oficial Graciliano Ramos pretende estimular a produção de escritores alagoanos ou radicados em Alagoas e contribuir para a inserção das crianças no mundo literário.
TRAJETÓRIA – O primeiro edital da coleção Coco de Roda foi lançado em 2009 e resultou na publicação de cinco livros: O Segredo do Rio Mundaú, de Sara Albuquerque; Upiara, de Eliana Maria; O que só as minhocas podem ver?, de Luana Teixeira; Pescando histórias à beira-mar, de Daniel Libardi e Adélia Souto e O Baile das Meninas, de Geisa Andrade.
Todos as obras são ilustradas por profissionais do design gráfico contratados pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos.
Publicados em 2011, os livros foram lançados em setembro de 2011, num evento no Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa) que contou com a participação de 250 crianças e ampla cobertura da imprensa local. Em novembro, durante a V Bienal do Livro de Alagoas, a coleção teve novo lançamento e contação de histórias baseada nos livros. As sessões de contação eram realizadas diariamente. Além disso, muitos livros da coleção foram adotados por escolas privadas e públicas do estado.
“O primeiro edital acabou abrindo oportunidade para vários escritores alagoanos escrever seus livros. Ele foi importante porque é difícil encontrar histórias infantis que falem da cultura de nosso estado”, declara a estudante e escritora Sara Albuquerque, autora de O Segredo do Rio Mundaú. Além de estimular os escritores alagoanos, a coleção pretende levar para as crianças o universo literário. “O acesso à leitura é um direito de todas as crianças. Dar a elas livros de qualidade, com bom texto e boa imagem é importante para a sua formação integral”, afirma a pedagoga Geisa Andrade. E completa: “Inserir a criança na sua cultura é inseri-la no mundo”.